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Site de fundadores do Twitter chega ao país

Com três funcionários, plataforma de textos Medium busca aumentar base de usuários

ALEXANDRE ARAGÃO DE SÃO PAULO

Criada por Ev Williams e Biz Stone, cofundadores do Twitter, a plataforma de publicação Medium estreia na próxima semana sua operação no Brasil. A empresa contratou três funcionários dedicados a curar e traduzir conteúdo feito por usuários.

O lançamento da companhia no Brasil está sendo feito sob a supervisão de Luke Esterkyn, que trabalha na matriz em San Francisco (EUA) e tem o cargo de especialista em comunidades --antes, trabalhou no Twitter.

A empresa não fornece números específicos sobre o Brasil, mas o desempenho nos primeiros meses será importante na decisão de abrir um escritório formal; por enquanto, os funcionários trabalham independentemente.

"O Brasil tem uma classe média emergente que anseia tanto por se expressar como por conteúdo de qualidade", diz Esterkyn, por e-mail. Ele cita ainda os grandes eventos que aconteceram e acontecerão no país como razões para voltar-se para cá.

O executivo afirma que aumentar a coesão de uma comunidade, bem como a qualidade do conteúdo, deve ocorrer naturalmente. "No momento, percebemos um aumento da presença de falantes de língua portuguesa."

Leandro Demori, contratado para ser editor da plataforma no país, disse que aumentar a base de usuários será chave em sua atuação.

COMO FUNCIONA

O propósito da ferramenta, criada por Williams --que também fundou o Blogger-- e Stone há dois anos, é facilitar que comunidades interessadas em assuntos específicos possam encontrar textos sobre seus tópicos favoritos.

O site permite que os usuários conectem suas postagens a "coleções" diferentes, divididas por tema --que funcionam como comunidades. Cada página possui estatísticas sobre leitura e o tempo necessário para ler o texto, disponibilizadas gratuitamente.

Um dos pontos fortes do Medium, sua interface é limpa e com recursos fáceis de usar. Entretanto, o que parece um pró também foi visto, pelo mercado americano, como um contra: a empresa ainda não possui modelo para monetizar os textos, já que não exibe propagandas.

Outra crítica se dá ao fato de os textos serem maiores que a média, levando em conta os padrões da internet. Para driblar a questão, o Medium envia a seus usuários uma seleção às sextas-feiras, como forma de estimulá-los a ler durante o final de semana. A versão brasileira deve estrear na próxima semana.


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