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China perdeu força como colchão para emergentes, afirma FMI

Choque do fim dos estímulos dos EUA seria menor com China forte

DE SÃO PAULO

A perda de vigor da economia chinesa, que já não cresce mais a um ritmo de 10% como na década passada, acabou se refletindo não só na demanda em desaceleração de produtos de países emergentes, como também deixou de ser uma espécie de colchão para esses mercados no momento de retirada dos estímulos pelo BC dos EUA.

A avaliação é do FMI (Fundo Monetário Internacional) em relatório divulgado nesta sexta-feira (3).

Para o Fundo, caso o crescimento chinês tivesse sido forte como o esperado, o choque da retirada dos estímulos pelo Fed (BC dos EUA) teria sido 20% menor nas Bolsas de emergentes.

Nessa mesma projeção, o impacto nas moedas desses países teria sido 5% inferior, mesma previsão que é feita para títulos da dívida.

O choque da retirada dos estímulos americanos começou em abril do ano passado, quando o então presidente do Fed, Ben Bernanke, sinalizou que a ajuda de US$ 85 bilhões mensais seria reduzida, processo que começou no fim de 2013 e que teve forte impacto nas moedas de países emergentes --Brasil inclusive.

Atualmente esses estímulos estão em US$ 15 bilhões mensais. A expectativa é a de que a taxa de juros dos EUA, que estão em uma banda de zero a 0,25% ao ano desde 2008, comecem a subir a partir do ano que vem.

CRESCIMENTO CHINÊS

Com os estímulos adotados por Pequim, a economia chinesa (a segunda maior do mundo) cresceu 7,5% no segundo trimestre deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado.

Em abril, com a economia dando sinais de pouco vigor, o governo chinês anunciou um minipacote de estímulos para estimular o PIB.


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