Greenpeace protesta na abertura do evento
O primeiro dia aberto ao público do Salão de São Paulo, na capital paulista, foi marcado por protestos do Greenpeace, entidade em defesa do ambiente.
Na manhã desta quinta-feira (30), um ativista subiu ao palco das autoridades presentes e permaneceu por três minutos posicionado à frente de convidados como o ministro Mauro Borges (Desenvolvimento), o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o prefeito da capital paulista, Fernando Haddad.
"Chega de enrolação, carros eficientes já", pedia a faixa, com os símbolos de Fiat, Chevrolet e Volkswagen.
Um representante do cerimonial do Palácio dos Bandeirantes tentou retirar o ativista, mas o governador interveio. "Deixa, deixa", disse Alckmin.
Na sequência, o presidente da Reed Exhibitions, Juan Pablo de Veras, empresa responsável pela organização do evento, pediu, ao microfone, que o ativista deixasse o palco. Cercado por seguranças do evento, o manifestante cedeu e deixou o local.
No fim da tarde, escaladores tentaram estender uma faixa com a frase "Elas estão te enganando, exija carros eficientes", mas foram impedidos por seguranças.
Seis pessoas foram detidas e levadas para a delegacia instalada no Anhembi.
"As montadoras têm carros menos poluentes, mas estão colocando veículos com tecnologia velha nas nossas ruas", afirmou Fabiana Alves, coordenadora da campanha de Transporte do Greenpeace Brasil.
Em setembro, o Greenpeace fez protestos em fábricas nacionais da Volks, da Fiat e da GM. Na época, as montadoras divulgaram notas.
"A VW vive hoje a era da conexão tecnológica, que possibilita maior interação com a matriz na Alemanha para a utilização de plataformas mundiais e novos motores. Os primeiros resultados já estão saindo das linhas de produção no país, como os modelos Up! e as versões BlueMotion do Gol e do Fox", afirma a nota da empresa alemã.