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Mercado Aberto MARIA CRISTINA FRIAS - cristina.frias@uol.com.br Eletrobras e Petrobras divergem sobre dívida Eletrobras e Petrobras estão em disputa por conta de uma dívida referente ao combustível comprado para produzir energia em áreas da Amazônia que não estão interligadas ao sistema elétrico nacional e que dependem de geradores a diesel. A Eletrobras assume uma dívida de R$ 1,5 bilhão, acumulada desde 2009. A Petrobras avalia o débito em R$ 2,5 bilhões. Segundo Marcos Aurélio da Silva, diretor de Distribuição da Eletrobras, quase todo o valor é devido pela subsidiária Amazonas Energia, que atende Manaus e o interior do Estado. A dívida tem origem, diz, na mudança das regras, a partir de 2009, da CCC (Conta de Consumo de Combustível) e o menor repasse, desde então, de recursos para as distribuidoras. CCC é um fundo capitalizado por todos os consumidores do país, que contribuem desde os anos 70 com parcela da conta de luz para bancar a geração de energia no sistema isolado, de custo mais alto. O fundo é gerido pela Eletrobras, sob orientação da Aneel. Desde 2009, a agência já antecipou recursos da CCC, mas em valores insuficientes para arcar com custos de combustível e manutenção da rede. Silva diz que só em outubro de 2011 as novas regras foram regulamentadas e que os recursos da CCC vão ressarcir "o passivo que foi acumulado" e assegurar os pagamentos futuros. O executivo diz que os cálculos dos valores devidos estão sendo feitos e que os pagamentos serão retomados em breve. Ele não fixou data. José Lima Neto, presidente da BR, confirma a negociação e o atraso desde 2009. "Há outra parcela de R$ 1 bilhão devida à Petrobras, referente a dívidas dos anos 90." Silva, porém, diz desconhecer esse passivo. Lima diz ainda que "a dívida não afetou o desempenho e BR nem prejudicou o pagamento a fornecedores da distribuidora". - Empresários vão ao Acre para contratar haitianos Enquanto o governo federal anuncia medidas para conter a entrada de haitianos no Brasil, empresários de MG, SC e RS vão ao Acre para contratar imigrantes. A catarinense Fibratec, que fabrica piscinas, foi a primeira a viajar para conseguir mão de obra, escassa no Oeste de SC. "Fomos a trabalho para Rio Branco em março e descobrimos que havia gente procurando emprego", diz Érico Tormem, sócio da empresa. Desde então, contratou 25. Ele foi responsável pelas passagens e acomodação. "Mesmo assim valeu a pena." A Massas Romena, fabricante de alimentos do RS, deve contratar até 20 haitianos. "A mão de obra já não é abundante na região de Porto Alegre, e a demanda crescerá por causa das obras de infraestrutura e da Copa", diz André Rosa, diretor da empresa. Uma construtora de Navegantes (SC) seleciona os haitianos nesta semana. "Temos dificuldade com mão de obra há três anos", afirma o dono da empresa, Alexandre Dias. O secretário da Justiça do Acre, Nilson Mourão, afirma que uma empresa mineira de construção contratou 40 haitianos para trabalharem em uma obra no Mato Grosso. - Copa... A Prefeitura de Santos tenta incluir a revitalização portuária no bairro do Valongo, que inclui a construção de um novo terminal para passageiros, no PAC da Copa. ...turística O objetivo da medida é agilizar o processo de licitação do projeto, que será custeado pela iniciativa privada, de acordo com o prefeito João Paulo Papa. - ESPETO CANADENSE A rede de churrascarias Fogo de Chão, que atua no Brasil e nos Estados Unidos, vai expandir seus negócios para o Canadá. O primeiro restaurante da empresa no país deve ser aberto no final de 2013 em Toronto. Outras três lojas canadenses estão nos planos. "Escolhemos o Canadá pelo bom momento econômico e, principalmente, por estar próximo aos EUA. A direção americana ficará responsável pelas lojas canadenses", diz o presidente da rede, Jandir Dalberto. O projeto de expansão da Fogo de Chão foi traçado após a GP Investments (que detinha 35% da empresa) adquirir, no ano passado, os 65% restantes do negócio. Consta no novo planejamento a abertura de uma loja por ano no Brasil. Em 2012, será em São Paulo (Zona Norte, Alphaville e Jardins são cogitados). Nos EUA, a ideia é inaugurar três ou quatro unidades por ano. Em fevereiro, ficará pronta uma em Orlando. Boston e San Diego receberão restaurantes no segundo semestre. Cada unidade da rede receberá aporte de cerca de R$ 9 milhões. NÚMEROS US$ 195 milhões foi o faturamento em 2011 38% desse valor refere-se às operações brasileiras 7 é o número de lojas no Brasil 17 são as unidades da rede nos Estados Unidos - CARTÕES LATINOS O Itaú afirma ter alcançado 1 milhão de cartões de crédito na América Latina. "O banco tem a liderança no segmento no Paraguai, com 60%, e no Uruguai, com 53%", diz Ricardo Marino, vice-presidente da Itaú Latam. "É o quarto maior no Chile e está presente também na Argentina e no México, onde tem uma pequena operação, com cerca de 50 mil cartões", afirma o executivo. No Brasil, o Itaú Unibanco tem 47 milhões de cartões. O banco tem crescido nos vizinhos por meio de parcerias. Fechou um acordo com a Tigo, líder do setor de telefonia no Paraguai, para oferecer um plástico para clientes da companhia. No Uruguai, na Argentina e no México, a parceria é com a Movistar. O banco estuda outras parcerias, segundo Marino. - Apoio... A decisão do governo de manter o bloqueio às embarcações das Ilhas Malvinas, como apoio à Argentina pela soberania desse território, deve representar queda de menos de US$ 55 mil no comércio exterior brasileiro. ...pelas Malvinas O recorde no intercâmbio comercial bilateral foi de US$ 53,1 mil, em 2010, segundo dados do Mdic. O valor representou menos de 0,001% no comércio brasileiro daquele ano. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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