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INSS reconhece que há pouca reabilitação DE SÃO PAULOGastos com benefícios devidos a acidentes de trânsito tendem a aumentar devido à falta de programas de reabilitação. O problema é a escassez de estrutura e de peritos do INSS, diz o advogado Theodoro Vicente Agostinho, sócio do Raeffray Brugioni Advogados e integrante da Comissão de Seguridade Social da OAB-SP. "A reabilitação existe na lei. Na prática, vemos muito pouco isso", afirma. Essa escassez impede o censo da invalidez -convocação dos aposentados por invalidez, prevista em lei, para nova perícia que avalie se têm condições de retornar ao trabalho. "Se for constatado que o retorno ao trabalho é possível, o benefício pode ser cancelado", diz. O secretário de Políticas de Previdência Social, Leonardo Rolim, reconhece que a reabilitação está defasada, mas afirma que o INSS está estudando a reestruturação do sistema. Segundo ele, há um projeto-piloto em São João da Boa Vista (SP), em parceria com o Senai, que vem apresentando bons resultados. "O INSS paga próteses, quando necessário, e a reabilitação é feita pelo Senai", diz. A expectativa é levar esse sistema de parcerias para todo o país. "A reabilitação tem ser rápida, para que o trabalhador possa retornar o mais rápido possível ao mercado", afirma Rolim. O segundo passo é a realização do censo. Hoje, cerca de 3 milhões de beneficiários recebem a aposentadoria por invalidez. Em tese, todos deveriam passar por uma nova perícia médica. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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