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Com classe C, TV por assinatura cresce 30,5% em 2011

Aumento foi maior nos Estados do Norte e Nordeste; 1 em cada 5 brasileiros tem acesso ao serviço, diz Anatel

ANNA VIRGINIA BALLOUSSIER
DE SÃO PAULO

ilustrada em cima da hora

Em 2011, a TV por assinatura ganhou 3 milhões de adeptos e chegou a 12,7 milhões de assinantes no Brasil.

A ampliação na base de domicílios atendidos foi de 30,5% em relação ao ano anterior, divulgou ontem a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), que regula a televisão paga no país.

Considerada a média de 3,3 pessoas por domicílio, com dados do IBGE, o serviço alcança 22% da população (42 milhões de brasileiros).

Se esse bolo cresceu, deve-se muito à expansão da classe C, diz Alexandre Annenberg, presidente da ABTA (Associação Brasileira de Televisão por Assinatura).

"Como estamos cansados de saber, há essa classe ascendente, com maior poder aquisitivo", afirma.

Entre regiões, lideram Nordeste e Norte, com dilatação de 50% e 47,8% do serviço.

Para Annenberg, entra em ação o efeito cascata: "A massificação já existente contribui para diminuir o preço".

Outro fator que colabora para o crescimento do setor é a banda larga, "objeto de desejo do consumidor", diz.

Estão disponíveis no mercado pacotes que custam a partir de R$ 30 mensais por internet, canais por assinatura e telefone fixo.

Hoje, há quase 400 outorgas para canais de TV paga.

A TV por satélite, atualmente, participa de 54,8% do mercado. Superou o serviço a cabo, que detém 43,3%.

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