Mercado Aberto
Incorporadora aporta R$ 614 milhões para erguer 16 prédios em São Paulo
MARIA CRISTINA FRIAS - cristina.frias@uol.com.br
Apesar da retração no segmento imobiliário, a incorporadora Bracon vai investir R$ 614 milhões para construir 16 torres residenciais na cidade de São Paulo.
A maior parte dos empreendimentos deveria ter sido lançada ano passado, afirma Alon Nussbacher, diretor-geral da companhia.
"A mudança no Plano Diretor da cidade adiou a nossa estratégia. Em 2014, anunciamos apenas três prédios residenciais em São Paulo."
Os bairros Sé, Brás, Cambuci e Santa Cecília, na região central, vão concentrar a metade dos dez lançamentos previstos para este ano.
"O centro da cidade passa por uma revitalização e vem atraindo um volume cada vez maior de pessoas que estão deixando a zona leste da capital para morar próximos ao trabalho", diz o executivo.
As outras seis torres serão lançadas em 2016. Juntos, os empreendimentos colocarão no mercado 1.960 unidades.
Os projetos terão apartamentos de um e dois quartos, com área útil entre 30 m² e 55 m². O preço dos empreendimentos vai de R$ 200 mil a R$ 690 mil. A previsão é que as primeiras entregas ocorram em 2017 e sejam finalizadas no ano seguinte.
"Estudamos o mercado e não temos estoques de unidades. Por isso, achamos que podemos investir", diz.
Dos R$ 614 milhões aportados, parte foi captada em fundos de investimento.
877
é o total de unidades entregues
1.960
serão os novos apartamentos
16
são as torres previstas em SP
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RECEITA DE TURISTA
Turistas internacionais geraram uma receita de US$ 1,245 trilhão (cerca de R$ 3,78 trilhões) nos países que visitaram no ano passado. Na comparação com 2013, houve uma alta nominal de 3,7%.
Os dados são da OMT (Organização Mundial do Turismo) e englobam gastos com acomodação, comida, bebida, entretenimento e compras.
Na lista dos países que mais tiveram ganhos, a China pulou da quinta para a terceira posição.
A nação teve uma receita de US$ 57 bilhões (aproximadamente R$ 173 bilhões), o que representa um crescimento de 10% em relação ao ano anterior.
Os Estados Unidos continuam na dianteira, com US$ 177 bilhões (RS 537 bilhões), e a Espanha, na segunda colocação, com US$ 65 bilhões (R$ 197 bilhões).
O Brasil aparece apenas no ranking dos maiores consumidores de turismo, na décima posição.
À frente do país, estão China, EUA, Alemanha, Reino Unido, Rússia, França, Itália, Canadá e Austrália.
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VISÃO DE MERCADO
As óticas on-line Lema21 e eÓtica vão se fundir para ampliar sua participação no mercado.
A Lema21, que atua com uma marca de óculos própria, venderá seus produtos no site da eÓtica, que atualmente revende óculos e lentes de contato de outras fabricantes.
O presidente da eÓtica, Bruno Ballardie, será o CEO da nova empresa, que terá capital das duas óticas.
"Uniremos a operação mais robusta de tecnologia de informação da eÓtica com a marca própria da Lema 21, que tem um método de venda diferenciado."
A fabricante permite que o comprador experimente em casa até quatro armações antes de comprar.
Além do site, a Lema21 tem um quiosque no shopping Ibirapuera, na cidade de São Paulo, que permanecerá com a venda exclusiva de itens da marca.
As companhias não divulgam quanto será a participação de cada uma.
O tíquete médio das duas varia entre R$ 250 e R$ 320.
União... A Mundipharma e a Helsinn vão licenciar os remédios Nepa e Anamorelin.
...contra o câncer As vendas dos medicamentos no país deverão gerar R$ 65 milhões.
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NEGÓCIOS EM JOGO
O Brasil aparece na 13ª posição em um ranking com 16 países mais atrativos para receber investimentos de empresas de mídia e entretenimento, segundo a consultoria EY (antiga Ernst & Young).
A nação aparece com 2,3 pontos, à frente de Arábia Saudita, Indonésia e Argentina. O índice varia entre zero e cinco, sendo que, quanto mais alto o número, maior o potencial de ganhos que a empresa pode ter no país.
Os Estados Unidos ocupam o primeiro lugar, com 4,2 pontos, seguido por Japão e Alemanha, com indicadores em 3,4 e 3,3, respectivamente.
Entre os fatores analisados para a elaboração do ranking estão a velocidade da internet, a adoção de smartphones, o número de consumidores, a pirataria digital, os cenários político e regulatório, além dos custos fiscais.
"Assim como outros emergentes, apesar de o Brasil apresentar grandes oportunidades de crescimento digital, os elevados custos com operação e tributos diminuem sua atratividade", diz Antônio Uras, sócio da EY.
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BOM HUMOR EUROPEU
O humor dos consumidores europeus evoluiu de forma positiva no primeiro trimestre deste ano, segundo levantamento da GfK.
Na Espanha, por exemplo, a expectativa econômica atingiu 41,1 pontos (em escala que varia de -100 a 100), o mais alto patamar desde 1986, quando a pesquisa começou a ser realizada.
Projeções apontam que o PIB do país crescerá até 2,8% neste ano e o desemprego continuará em uma tendência de queda.
O indicador chegou a 15,8 pontos em Portugal. Há 12 meses, ele estava em -2.
Na Inglaterra, porém, houve uma retração na expectativa econômica na comparação com o primeiro trimestre de 2014. O índice ficou em 27,9 --recuo de 3,5 pontos.