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Loja de departamento britânica usa modelo 'fast food' de venda

RODRIGO RUSSO
DE LONDRES

Loja de departamento mais popular do Reino Unido, reconhecida pelos consumidores pelos baixos preços, a Argos pratica uma experiência de consumo bastante diferente para quem está acostumado a olhar vitrines e interagir com produtos: as lojas mais parecem postos de atendimento com depósito.

São três passos: ao chegar para a compra, o cliente se dirige a um balcão com um catálogos de cerca de 35 mil produtos. De pé, anota em um papel o número de referência das mercadorias e, em seguida, dirige-se à fila do caixa.

Ali, recebe um número de pedido e o tempo aproximado de espera, como ocorre no Brasil em fast food de praça de alimentação de shopping. Por fim, desloca-se a uma área com cadeiras de plástico enfileiradas, onde aguarda sua vez de retirar as compras, muitas vezes não embaladas em sacolas plásticas.

A Argos, com 750 lojas, oferece outras opções: compras pelo telefone e pela internet (delivery) ou a reserva de produtos on-line para posterior retirada em loja -operação responsável por 26% das vendas em 2011, quando passou a contar também com canal de TV para vendas.

Mesmo investindo em outras plataformas, a Argos considera as lojas parte essencial do negócio, por serem convenientes "pontos de coleta" para os consumidores.

O grupo a que pertence teve vendas acima de £ 6 bilhões (R$ 16,4 bilhões) no último ano fiscal -a Argos foi responsável por 80% de seus lucros. A empresa credita sua competitividade à escala de vendas, à infraestrutura e ao perceptível modelo de operação de baixo custo.

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