Minha Casa, Minha Vida será poupado de cortes, afirma Dilma
A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta sexta-feira (31) que, a despeito do momento difícil na economia, o programa Minha Casa, Minha Vida não irá acabar ou sofrer cortes de Orçamento.
Dilma direcionou a sua fala a aqueles que, segundo ela, "ficam falando que o programa vai acabar" pela fato de o país passar "por algumas dificuldades econômicas".
Na quinta (30), o governo detalhou como será o bloqueio de gastos de R$ 8,6 bilhões anunciados na semana passada como parte das medidas para atingir a meta de superavit primário de 0,15% do PIB neste ano.
Em valores absolutos, o ministério mais atingido foi o das Cidades, com um corte de R$ 1,32 bilhão.
Dilma afirmou que um dos motivos para o Minha Casa, Minha Vida não acabar é que ele ajuda a roda da economia a girar, criando empregos.
"Vou explicar pra vocês por que não vai [acabar o programa]. Não vai porque é importante para o povo brasileiro que não tinha oportunidade", afirmou Dilma na inauguração de dois condomínios do Minha Casa, Minha Vida em Maricá, cidade da região metropolitana do Rio.
Segundo a Caixa, que financia os imóveis, 11 mil pessoas serão beneficiadas com os dois empreendimentos, que, juntos, somam 4.400 apartamentos.
7 MILHÕES DE CASAS
Dilma disse que cerca de 7 milhões de casas terão sido construídas ao fim de seu segundo mandato, em 2018. Segundo ela, com as casas entregues neste ano, o programa completará 3 milhões de unidades concedidas.
Ela lembrou que a primeira fase entregou 1 milhão de moradias, e a segunda, 2,75 milhões. "Nós iremos fazer, sim, o Minha Casa, Minha Vida 3", disse. "É um programa de sucesso."