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Quais opções de títulos escolho para curto e longo prazo no Tesouro Direto?

M. B, de Atibaia (SP)

RESPOSTA DO PROFESSOR DO INSPER RICARDO MOLLO - A compra de títulos públicos via Tesouro Direto é uma boa alternativa de diversificação de investimentos. Hoje, já há mais de 270 mil investidores cadastrados.

Os benefícios são diversos: baixo risco, liquidez garantida, valor mínimo baixo (R$ 100), boa rentabilidade, facilidade de aquisição e transparência.

Os títulos ofertados são: LTNs (Letra do Tesouro Nacional), LFTs (Letra Financeira do Tesouro) e NTNs (Nota do Tesouro Nacional).

As taxas, as formas de indexação e os prazos são bem variados e dependem das condições de mercado e da situação da economia como um todo.

Hoje, os prazos ofertados para as LTNs variam de um a três anos; nas LFTs, de três a cinco anos; e nas NTNs, de três a 33 anos.

Apesar de o risco dos títulos públicos ser baixo, há diferenças significativas relacionadas aos seus indexadores e prazos.

Os títulos prefixados e com menor prazo geralmente têm menor risco.

Os pós-fixados e com prazo maior tendem a ser mais arriscados. Prefixados como a LTN ou pós-fixados como a LFT são melhores para aplicações de curto ou médio prazo.

Como estratégia de conservação de capital, há a alternativa de investir na NTN-B indexada à taxa de inflação -IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). No entanto, ela tende a ter maior variabilidade de rentabilidade, fazendo mais sentido nas aplicações de longo prazo.

É prudente comparar a rentabilidade dos títulos públicos com alternativas de investimento em renda fixa, como CDBs e fundos.

Não deixe de considerar que há cobrança de taxa de custódia para os títulos públicos e taxa de administração para os fundos.

Em termos de tributação, todos pagam IR de 15% a 22,5% sobre rendimentos.

BOLSA

Há pouco mais de três anos apostei muitas fichas na Bolsa. O que aconteceu? Estou com metade do patrimônio. Tenho papéis da Vale e da Petrobras, aguardo a retomada aos preços iniciais ou parto já para outro investimento?

P.M., de São Paulo (SP)

RESPOSTA - Nos últimos três anos o mundo passou por duas crises financeiras graves, o que aumentou consideravelmente a volatilidade dos investimentos.

Investidores que apostaram em ações com estratégia de curto prazo correram riscos enormes, o que pode ter ocasionado altas perdas ou altos ganhos. Investimento em ações têm alto risco; devem, portanto, ser realizadas no longo prazo.

Épocas de crise são os piores momentos para investidores de longo prazo venderem suas ações para obter ganhos.

Vale e Petrobras têm fundamentos muito sólidos, todavia, em fases de crise, o preço das suas ações não reflete totalmente o valor desses fundamentos.

Há uma grande tendência de que essas ações tenham valorização. Quando isso ocorrerá, porém, é algo impossível de adivinhar.

PEQUENA CIFRA

Qual é o melhor investimento para uma cifra de R$ 5.000? A poupança é ideal?

F.B., de Taubaté (SP)

RESPOSTA - CDBs, títulos públicos e fundos de renda fixa são alternativas à poupança. Dependendo do momento e do banco, podem ser mais rentáveis.

Quando comparar taxas de remuneração, considere o impacto do Imposto de Renda e das taxas de custódia e de administração.

A poupança tem rendido cerca de 7,5% ao ano e é isenta de IR. A remuneração dos CDBs varia conforme o banco e o prazo de vencimento. Há incidência de IR sobre os rendimentos.

Eu invisto em

Fabio Santos, jogador de futebol

"Costumo investir mais em imóveis, acho que têm uma segurança boa pela valorização em um curto espaço de tempo. Tenho alguns que alugo e isso tem dado certo"

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