Índice geral Mercado
Mercado
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Análise

Diferenças de mercado travam a relação entre os países

EDUARDO SODRÉ
EDITOR-ASSISTENTE DE “VEÍCULOS”

Por encontrarem menores custos de produção, montadoras como Fiat, Ford e Nissan optaram por fabricar no México carros sob medida para o Brasil.

A prática vem sendo implementada gradativamente desde 2000, quando foi assinado o Acordo Brasil-México. Após um período em que o volume de peças e veículos que eram exportados superava com folga as importações, mudanças de estratégia dos fabricantes alteraram o cenário.

A situação tende a se agravar. Com foco em carros compactos de entrada, a produção atual brasileira é pouco interessante para o consumidor mexicano, que tem à disposição carros de concepção antiga, mas de maior porte e preço atraente.

O líder de vendas por lá é o Volkswagen Clasico, que foi comercializado no Brasil como Bora. Seu preço equivale a R$ 23.200, o mesmo cobrado por um Fiat Mille básico no Brasil.

Outro complicador é a diferença de tamanho dos mercados. Em 2011, 905.886 carros novos foram emplacados no México, o equivalente a um quarto do registrado no Brasil no mesmo período.

O Brasil importa modelos mais caros e sofisticados, de maior rentabilidade. Já as exportações se restringem a utilitários e modelos de entrada, como o VW Gol.

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.