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Formar novos empresários vira meta da Campus Party Concursos usam inovação digital para estimular o empreendedorismo Sebrae quer aliar conhecimento de gestão à criatividade; Telefônica organiza duas competições CAMILA FUSCODE SÃO PAULO Principal evento de inovação digital do país, a Campus Party, que começou ontem em São Paulo, também mira a formação de novos empresários de tecnologia. Na pauta, palestras sobre empreendedorismo, concursos para desenvolvimento de aplicativos que podem gerar empresas e também apresentação de planos de negócios. Entre as ações programadas para o evento, o Sebrae inclui games interativos e um concurso com três equipes para competir para a abertura de sua empresa. Os grupos terão palestras de consultores e empresários. "Muitos empreendedores digitais têm criatividade de sobra, mas sem conhecimento de gestão", diz Luiz Barretto, presidente do Sebrae. Quem vencer o reality show de empreendedorismo terá um ano de consultoria grátis para montar uma empresa. Em empreendedorismo criativo, a Telefônica/Vivo fará dois concursos. Um deles, o Hackaton, vai premiar desenvolvedores profissionais e amadores de aplicativos móveis de educação, sustentabilidade e esportes para iPhone, celulares com sistema operacional Android e que rodam linguagem Java. Os participantes vão usar a Bluevia, plataforma mundial do grupo Telefónica. A premiação é de R$ 1.500 -categoria amadora- até R$ 5.500 para os profissionais, além de tablets, celulares e ingresso para jogos. Depois de prontos, os aplicativos podem ser vendidos na loja da operadora e os desenvolvedores ficam com 70% da receita. Se o aplicativo gerar tráfego -com funções atreladas ao envio de mensagens de texto, por exemplo-, poderão receber pelo movimento a mais. Em outro concurso, o Wayra, a operadora vai selecionar empreendedores que deem sugestões de negócios ou aplicativos tecnológicos. O vencedor, que será conhecido no fim da semana, será selecionado para uma nova etapa de competição com empresas iniciantes para fazer parte da academia de empreendedorismo da Telefônica/Vivo, que prevê investimentos de até US$ 70 mil (R$ 121 mil) em novos negócios. "A ideia é apoiar a inovação e a retenção dos talentos no país", diz Pablo Larriex, diretor do Centro de Inovação da Telefônica/Vivo. IDEIA VIRA EMPRESA O carioca Rafael Peixoto, 35, foi um dos empresários "gerados" na Campus Party do ano passado. Com o sócio Cadu Fonseca, 30, fizeram em 2011 uma ação do Banco do Brasil em que vestiram os "campuseiros" com roupões com o logotipo do banco. A ideia virou empresa, a Wikishow, que abocanhou três clientes -Walmart, Sebrae e Serpro- para ações no evento deste ano. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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