Top brasileira seduz público do Super Bowl

Adriana Lima, Clint Eastwood, Elton John. Os comerciais deste ano do Super Bowl, final do futebol americano que exibe a publicidade mais cara dos EUA, reuniram celebridades e resgataram ícones dos anos 80, como o comediante Jerry Seinfeld e o ator Matthew Broderick.

A top brasileira foi a única a ser a estrela de dois anúncios. Apareceu, impecavelmente vestida, num comercial da Teleflora para o Dia dos Namorados. Também surgiu, em trajes mais sumários, dando a bandeirada numa corrida de sonho da Kia.

Também com pouca roupa -uma cueca de sua grife-, David Beckham foi garoto-propaganda da H&M. Elton John promoveu a Pepsi no papel de um rei desatinado.

Das 36 empresas que compraram os comerciais do Super Bowl, a um custo de US$ 3,5 milhões por 30 segundos, um quarto o fez para anúncio de carro. A Honda resgatou Jerry Seinfeld e Matthew Broderick, no papel de "Curtindo a vida adoidado" (1986).

No comercial da Chrysler, Clint Eastwood narrou o poder de superação dos EUA. O "orgulho americano" também foi tema da Budweiser.

Até filmes modestos tiveram orçamentos milionários, como o da Tax Act, que consumiu US$ 2 milhões.

Ao menos 25 empresas investiram nas redes sociais para teasers antes do jogo, buscando "virais". Pela primeira vez, houve transmissão ao vivo para computadores e celulares.