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Nascida em Foz, Bedy, 33, se destaca nos EUA

DO ARTICULISTA DA FOLHA

Na virada do ano, o site TechCrunch alertou para que "o ecossistema de startups no Brasil começava a se transformar" e que Bedy Yang estava "no coração desse esforço".

Bedy, 33, nasceu em Foz do Iguaçu, filha de pais taiwaneses, estudou na FGV-SP e na Universidade da Pensilvânia, passou duas temporadas na China e há dois anos se estabeleceu no Vale do Silício.

"Quando entrei nesse mundo não havia muitos brasileiros. No último ano e meio, o trabalho foi muito forte em cima da formação de redes e dos inovadores, sua capacitação."

Ela identifica 2011 como "o ano em que os grandes VCs [fundos de venture capital] começaram a realmente testar o mercado brasileiro".

Os primeiros investimentos, em startups como Peixe Urbano e Baby, mostraram "um movimento real entre EUA e Brasil" -e agora fundos como Accel, Redpoint e Bessemer "estão estabelecendo operações locais".

"A própria 500 Startups, onde trabalho, fez quatro investimentos no Brasil em 2011", diz Bedy, "e planeja fazer 15 em 2012". Criada pelo investidor Dave McClure, a 500 Startups é uma incubadora. Entra não só com recursos, mas também serviços de apoio.

Bedy vê dois motivos principais para a atração do capital do Vale do Silício pelo Brasil: "a classe média crescendo significativamente" e os "gaps de serviço".

A área de maior atenção hoje é e-commerce, "mas tem uma série" de outras em "educação, sustentabilidade, crédito".

Bedy também já identifica mais ação nas universidades, citando Unicamp, USP e ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), que busca "se aproximar do movimento startup".

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