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Investimento

Mantega nega plano de aumentar imposto de aplicações financeiras

DE BRASÍLIA - O ministro Guido Mantega (Fazenda) negou que o governo planeje aumentar a alíquota de Imposto de Renda cobrada em aplicações financeiras.

Reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo" de ontem informou que o governo estuda elevar a tributação sobre investimentos de renda fixa, como CDBs e fundos, para desestimular aplicações atreladas à taxa básica de juros (Selic).

"Só pensamos em reduzir impostos neste momento. Não há aumento de imposto previsto", disse Mantega.

Segundo a Folha apurou, desde o início do governo Dilma Rousseff são estudadas formas de desindexar a economia e abrir mais espaço para a redução da Selic, mas não há decisão tomada nesse sentido. A presidente foi informada desses estudos e de outros com a mesma intenção-que alterariam, por exemplo, a remuneração da poupança-, mas recomendou cautela, principalmente neste ano eleitoral.

Há uma preocupação no governo de que o excesso de aplicações que rendem de acordo com a Selic limita a atuação do Banco Central, já que, quando ele eleva os juros para segurar o consumo e a inflação, acaba contribuindo para aumentar a riqueza de quem tem esses investimentos.

O aumento da tributação de investimentos em renda fixa foi discutido por técnicos da área econômica, mas ainda não foi tratado pelos ministros da área. A medida teria que passar pelo Congresso e só valeria para o ano seguinte à aprovação.

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