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No Brasil, redes sociais têm mais peso na decisão dos executivos

Brasileiros estão mais atentos a esses canais que a média mundial

MARY PERSIA
EDITORA DE MÍDIAS SOCIAIS

Mais oportunidades, mas também mais riscos. A preocupação dos executivos brasileiros com as redes sociais é maior do que a média global, mostra uma pesquisa realizada em 50 países.

Cerca de 1.900 executivos de marketing e comunicação foram ouvidos no segundo semestre do ano passado para um estudo da Forbes Insights, em parceria com a consultoria Weber Shandwick.

Os dados foram apresentados na Social Media Week, evento que terminou ontem no MIS (Museu da Imagem e do Som de São Paulo).

No Brasil, 41% dos profissionais creem que esses ambientes representam mais riscos do que ganhos. O percentual de preocupação no país é quase o dobro da média mundial (23%).

Os brasileiros também relacionam mais a atuação nas redes à reputação da marca (47% ante 33%) e têm uma dedicação maior ao monitoramento dessas atividades (43% ante 30%) e ao conteúdo exclusivo para estes canais (36% contra 28%).

Por aqui, o percentual de empresas que já alteraram produtos após comentários nas redes também é maior (37% ante 26%).

"As empresas devem começar a tratar as redes sociais como fator de negócio e não somente como canais de comunicação e marketing", afirma Everton Schultz, diretor de mídias sociais da S2Publicom/Weber Shandwick.

"Elas são fontes de 'feedback' tanto quanto pesquisas como 'focus groups' [pesquisas qualitativas]."

Para Schultz, a figura do estagiário, que já se tornou recorrente nesse meio, deve dar lugar a outro tipo de profissional, mais experiente.

"Muitas empresas viram as redes como algo menor e deixaram profissionais 'júnior' a cargo delas. É preciso um estrategista com uma visão abrangente do negócio."

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