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MARIA CRISTINA FRIAS - cristina.frias@uol.com.br

Mercado de energia industrial pode ter novo modelo de contrato

O mercado de compra e venda de energia no Brasil deve ter, ainda neste ano, uma nova alternativa de negociação de contratos.

A plataforma de comercialização eletrônica Brix, fundada em 2011, iniciou conversas com a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) para lançar contratos futuros com liquidação financeira de energia. O modelo, comum na Europa e nos EUA, permite que as partes façam hedge em contratos de energia, ou seja, que tenham sistema de gerenciamento do risco de variação de preço.

No Brasil, outras commodities já são negociadas em contratos futuros com liquidação financeira.

"Em energia são feitos no país só contratos futuros com liquidação física. O novo modelo facilitará o gerenciamento e dará liquidez ao setor", diz Marcelo Mello, da Brix.

A CVM, responsável pela regulamentação deste modelo de contrato, confirma as conversas. "Eles ainda não protocolaram o pedido de registro, mas já nos procuraram. Estamos trocando informação", diz Waldir Nobre, da CVM.

"Esse modelo de derivativos permite que outros, como instituições financeiras, e não só os agentes do mercado, participem", afirma Nobre.

A Brix contratou a Ernst & Young para auditoria dos demonstrativos financeiros e o escritório Pinheiro Neto para dar suporte ao projeto. A empresa tem como sócios a ICE, que opera Bolsas de energia internacionais, Eike Batista, Josué Gomes da Silva, Marcelo Parodi e Roberto Teixeira da Costa.

"A energia no Brasil já é tratada como commodity, pois o preço muda o tempo todo. Mas os instrumentos de negociação ainda são antigos"

'ARRIBA, ESPAÑA'

Mesmo com a maior taxa de desemprego da Europa (23%), a Espanha é um dos países do continente menos pessimistas diante da crise.

Apenas a Alemanha tem melhores expectativas em relação à economia, segundo estudo da GfK.

A expectativa econômica dos espanhóis inclusive aumentou no último trimestre de 2011. No fim de setembro registrava -14 pontos; em dezembro, estava em -4.

O índice da empresa de pesquisa varia de -100 a +100. Valores negativos mostram que a avaliação do consumidor está abaixo da média no longo prazo.

O sucesso na adoção de medidas de austeridade é apontado pela empresa como um possível motivo para elevar a expectativa espanhola.

Dos 12 países pesquisados, a Alemanha tem números um pouco mais animadores. O indicador marcou -1 no final do ano passado.

República Tcheca e Grécia são os mais pessimistas, com -63 e -59, respectivamente.

com JOANA CUNHA, VITOR SION e LUCIANA DYNIEWICZ

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