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Análise

Cabe ao usuário decidir se pode ou não abrir mão dos serviços

JAMES BALL
DO “GUARDIAN”

Alguém está lendo seu e-mail. Sabe o que você costuma ver on-line. Quase certamente tem uma fotografia de sua casa. Se você usa um celular inteligente, sabe onde você esteve e o que estará fazendo na semana que vem.

Não é uma nova saga de hackers, no entanto. Essas são as práticas de negócios do Google, que agora poderá agregar oficialmente tudo que sabe sobre cada usuário para oferecer serviços mais personalizados e direcionar com precisão a publicidade.

O produto central do Google é o imenso volume de informações sobre as pessoas que usam seus serviços. E o gigante das buscas vem usando há tempos tais dados. Os computadores do Google, por exemplo, "leem" o conteúdo dos e-mails dos usuários a fim de selecionar a publicidade.

O Google diz que a mudança objetiva a simplificação. Cada um dos mais de 70 serviços que a empresa oferece tinha normas de privacidade distintas. Mas nem todo mundo parece aceitar isso.

A decisão para os usuários do Google, quanto a essa mudança e outras futuras, é determinar se estão dispostos a abrir mão dos serviços oferecidos com tanta competência.

Tradução de PAULO MIGLIACCI

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