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Análise

Cenário sugere imóveis menores nas áreas mais cobiçadas

JOÃO DA ROCHA LIMA JR.
ESPECIAL PARA A FOLHA

Pesquisa do Secovi reporta a venda de 28,3 mil unidades residenciais em 2011, queda de 21% em relação a 2010.

A explicação para a queda se apoia em dois fatores: freio em uma demanda especulativa visível em 2009 e ajuste de produtos à capacidade de pagar do mercado, o que só pode ocorrer em empreendimentos ainda em projeto.

Mesmo com demanda estável, se as rendas não acompanham a curva de crescimento dos preços, em 2011 isso ocorreu, compradores têm que se acomodar em ver seus anseios frustrados, com imóveis mais modestos ou localização menos privilegiada.

Ou então empreendedores têm que redesenhar seus produtos, mantendo localizações e comprimindo imóveis.

Isso vale para os novos empreendimentos, cujas vendas se iniciaram no segundo semestre de 2011, e representa tendência para adiante.

É razoável admitir que a inteligência de planejamento instalada no setor produtivo faça o nível de vendas voltar às 33 mil unidades anuais.

JOÃO DA ROCHA LIMA JR. é professor do Núcleo de Real Estate da Poli-USP

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