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Outro lado

Construtoras negam as irregularidades

Empreiteiras dizem que denúncias são 'infundadas'; parte aguarda notificação para apresentar defesa

DE BRASÍLIA
DE SÃO PAULO

As empreiteiras denunciadas disseram que diretores e funcionários denunciados à Justiça atuaram dentro da lei. Parte alegou que a denúncia não se sustenta.

A Queiroz Galvão disse que o acionista Ricardo Queiroz Galvão "jamais recebeu qualquer notificação oficial" sobre o processo. Segundo a assessoria, "o acionista jamais participou de qualquer reunião relacionada a obras aeroportuárias com a Infraero".

Já a assessoria de imprensa da empreiteira Galvão informou que os denunciados "não foram citados oficialmente" e que a empresa não reconhece a denúncia. "A empresa tem como missão, e entre os seus valores, atuar dentro da legislação."

A Odebrecht afirmou que "a atuação de seus integrantes foi sempre pautada pela observância à legislação em vigor e visando o interesse público".

Disse ainda que, durante a investigação, seus integrantes estiveram à disposição para prestar informações, "sem que tenha havido interesse das autoridades em fazê-lo".

A empresa Carioca Christiani-Nielsen Engenharia também informou que os acusados ainda não foram notificados sobre o processo. Em nota, disse: "A empresa destaca ainda que sua conduta sempre foi regida dentro dos procedimentos legais".

As assessorias da OAS e da Camargo Corrêa também disseram que as empresas e seus diretores não foram formalmente notificados e que apresentarão defesas nas instâncias legais. Segundo a Camargo, "as acusações são absolutamente infundadas".

O advogado Aloisio Lacerda Medeiros, que defende a empreiteira Construcap, diz que "a denúncia é inepta porque não descreve nem minimamente qual teria sido o proceder criminoso" dos funcionários da empresa.

A reportagem da Folha também tentou contato com as construtoras Estacon e Constran, mas não obteve resposta.

A direção da construtora Mendes Júnior emitiu nota, ontem no fim do dia: "A Mendes Júnior não reconhece qualquer irregularidade em relação ao caso mencionado e não fará qualquer declaração neste momento por não conhecer ainda os termos do inquérito citado".

As empreiteiras Serveng e Via Engenharia não quiseram se pronunciar sob alegação de que não foram notificadas pela Justiça sobre a abertura do processo. O representante da construtora Beter não foi localizado.

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