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Decisão

Justiça favorece Bradesco em disputa contra herdeira do banco

DE SÃO PAULO - O STJ (Superior Tribunal de Justiça) negou o pedido de Lia Maria Aguiar, uma das herdeiras de Amador Aguiar, fundador do Bradesco, em uma disputa por um lote de ações avaliado em cerca de R$ 1 bilhão. A herdeira pedia a anulação de uma venda de ações feita pelo pai há cerca de 30 anos.

Após perder na primeira e na segunda instâncias, a filha de Aguiar recorreu ao STJ para questionar o negócio.

As ações foram vendidas em 1983 pelo pai de Lia ao banqueiro Antônio Carlos de Almeida Braga, ex-sócio do Bradesco. "Mais tarde, em 1988, Braga deixou o banco e revendeu as ações para a Fundação Bradesco e entidades que controlam o banco.

"Após a morte do pai, duas das três filhas decidiram questionar a transação em 2003", diz Arnoldo Wald, advogado dos controladores do Bradesco. "Mas somente Lia levou o caso ao STJ, que decidiu por unanimidade que o negócio foi dentro dos termos da lei."

Procurado, o advogado da herdeira do banco não se manifestou até o fechamento desta edição. De acordo com a assessoria do STJ, a herdeira pode recorrer da decisão no próprio tribunal.

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