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O assunto é poupança Juro de 9% adia para 2013 projeto de mudança na regra da caderneta DE SÃO PAULOO governo só deve mexer nas regras da caderneta de poupança em 2013, após as eleições municipais deste ano, quando os juros pagos pela dívida pública poderão descer abaixo de 9%. Hoje, estão em 9,75%. Assunto impopular, a remuneração da poupança poderá se tornar um percentual fixo da taxa Selic, os juros do governo -por exemplo, entre 60% e 80%. Hoje, seria algo entre 5,85% a 7,8% ao ano. Mas, com a Selic em 8%, a poupança renderia entre 4,8% e 6,4%. O percentual ainda não foi definido. Também estaria em estudo no governo que a mudança nas regras só tenha validade para as novas aplicações. Nesse caso, quem depositar antes da mudança teria garantida a aplicação das taxas e regras anteriores. Com juros mínimos de 6,17% mais TR (Taxa Referencial) ao ano estabelecido em lei, a poupança já rende igual ou mais do que os fundos de investimento do tipo DI com taxa de administração de 1,5% se o investidor resgatar a aplicação em menos de seis meses e pagar Imposto de Renda na alíquota de 22,5%. Quando os juros caírem para 9%, o que deve acontecer já em abril, só os fundos com taxa de administração de 1% conseguirão empatar com o rendimento da poupança. A leitura do governo é que a situação só ficará insustentável quando os juros descerem a 8,5%. Com essa taxa, a maioria dos fundos DI vendidos pelos bancos de varejo perderá para a poupança, levando a uma migração dos investidores. O governo, porém, depende dos fundos de investimento para vender títulos da dívida pública. A urgência em resolver o problema, que sofre forte resistência no Congresso, diminuiu após a divulgação da ata da mais recente reunião do Copom (Comitê de Política Monetária do BC). O documento deixou claro que o atual ciclo de redução nos juros será encerrado quando a taxa atingir 9%. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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