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Zona Franca de Manaus registra mais de 5.000 demissões no ano

Número supera 2011 e está acima da média sazonal, diz sindicato

KÁTIA BRASIL
DE MANAUS

A Zona Franca de Manaus registrou mais de 5.000 demissões de trabalhadores efetivos desde janeiro deste ano, aponta o Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas.

Puxam a lista dos desligamentos indústrias que produzem condicionadores de ar split, que cortaram 774 vagas, e motocicletas, que fecharam 550 postos de trabalho.

O sindicato, a Eletros (associação de fabricantes de eletroeletrônicos) e a Fieam (Federação das Indústrias do Estado do Amazonas) relacionam as demissões ao avanço das importações chinesas, que chegam por Estados como Santa Catarina, Pernambuco e Espírito Santo.

As fábricas de condicionadores de ar que demitiram foram LG Electronics, Whirpool (Brastemp e Consul), Electrolux, Climazon (Midea Carrier), Elgin e Gree. No setor de motos, houve demissões na Honda e na Kasinsk.

As 5.256 demissões deste início de ano superam os 3.143 desligamentos registrados no mesmo período de 2011 e estão acima da média sazonal, diz o sindicato.

As empresas da Zona Franca empregavam 112,2 mil pessoas em janeiro. As fábricas de condicionadores de ar empregam, em média, 12 mil trabalhadores. O ramo de motocicletas, 30 mil.

Para o presidente da Fieam, Antônio Simões, importações da China reduzem a competitividade da Zona Franca e afetam exportações. Os fabricantes criticam a concessão de incentivos fiscais por Estados importadores.

O presidente da Eletros, Lourival Kiçula, defendeu a elevação do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) como forma de proteção da indústria nacional.

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