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Petroleiras têm de atuar com segurança, afirma Dilma

DENISE BRITO
DO RIO

Sem citar nomes, a presidente Dilma Rousseff mandou ontem no Rio um recado para petroleiras que queiram explorar petróleo no país.

Durante a posse da diretora-geral da ANP (Agência Nacional do Petróleo), Magda Chambriard, Dilma afirmou que as empresas tem que atuar com segurança para garantir a proteção ambiental.

"As empresas que aqui vierem devem saber que o protocolo de segurança deve ser cumprido e que não haverá exceções", disse Dilma.

A declaração foi dada horas antes de o Ministério Público Federal apresentar à Justiça denúncia contra a Chevron e a Transocean por causa do vazamento de 2.400 barris de petróleo em novembro, na bacia de Campos.

De acordo com a diretora-geral da ANP, a Chevron recebeu ontem relatório da agência com 25 autuações em relação ao primeiro acidente, conforme antecipou ontem a Folha. A empresa tem 15 dias para apresentar defesa.

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, também alertou sobre a atuação das empresas estrangeiras no país. "No que as empresas falharem, terão que responder. O capital estrangeiro é bem-vindo, mas há leis", disse, afirmando que as regras são iguais para a Petrobras.

O ministro disse que o Brasil entrará em um novo patamar de produção de petróleo com a exploração da região do pré-sal que, segundo ele, "nas estimativas mais otimistas pode chegar a reservas de 150 bilhões de barris".

A estimativa do governo para as reservas eram de cerca de 50 bilhões de barris e o ex-diretor-geral da ANP Haroldo Lima chegou a especular que poderiam atingir 80 bilhões de barris.

No seu discurso de posse, Magda Chambriard foi mais contida. Segundo a executiva, as atuais reservas de 15 bilhões de barris devem subir para 30 bilhões de barris nos próximos anos.

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