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Serviço de computação em nuvem da Amazon opera robôs em Marte

O serviço de computação em nuvem da Amazon cresce e já está sendo usado até para operar robôs da Nasa na superfície de Marte.

As operações de computação em nuvem, criadas há seis anos, continuam à sombra da loja on-line da Amazon, mas clientes e analistas afirmam que já estão substituindo várias funções internas de informática em empresas e dominam o setor.

Pelo sistema, os clientes corporativos pagam mensalmente pelo uso dos servidores da companhia.

"Continuamos a ver crescimento tão rápido quanto o do passado em todos os nossos serviços [de computação em nuvem]", disse Adam Selipsky, vice-presidente da AWS (Amazon Web Services). O número de arquivos na nuvem da Amazon quase triplicou, para 762 bilhões em 2011.

A Amazon cobra valores variados de seus clientes pelo uso de espaço de armazenagem e serviços selecionados por eles; esses recursos podem ser usados para hospedar sites e armazenar dados, e a possibilidade de expansão imediata torna mais fácil enfrentar picos de demanda e reduz a necessidade de servidores e pessoal de informática nas empresas.

A Nasa utiliza a AWS para operar dois "geólogos robotizados" que percorrem Marte, na missão Mars Rover Exploration.

O Netflix, empresa de vídeo pela internet, também opera seus serviços de streaming de vídeo via Amazon.

A Amazon não revela informações financeiras específicas sobre seu serviço de computação em nuvem.

Mas David Smith, analista da Gartner, estima que a receita anual seja de quase US$ 1 bilhão, maior que a da maior concorrente, Rackspace.

Neste mês, a Amazon reduziu os preços de seus serviços de computação em nuvem pela 19ª vez, o que reduziu o investimento total necessário a manter um pequeno site via AWS a US$ 250 por ano, ante US$ 876 em 2006.