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Novo iPad não anima consumidor chinês

Sem lançamento oficial, tablet já circula na China; vendedores dão 30% de desconto para impulsionar compra

Maior disposição para esperar preços caírem ou a venda oficial começar são as razões, dizem revendedores

DE SÃO PAULO

Ao contrário dos lançamentos de tablets anteriores da Apple, o novo iPad não tem sido tão procurado pelos chineses, segundo o jornal "Financial Times".

O aparelho foi lançado em dez países no último dia 16. Mesmo sem data para estrear na China, já circula no mercado de revendas.

Para atrair os consumidores, os preços caíram até 30% desde a semana passada, segundo comerciantes de Pequim e Xangai.

"As pessoas estão ficando mais racionais em relação ao iPad", disse Xue Jinpeng, um revendedor de Pequim.

Já no dia 17 era vendido por 5.200 yuans (R$ 1.505,92). A baixa procura forçou os vendedores a ajustar o preço para 3.700 yuans (R$ 1.071,52) três dias depois.

Quando o iPad 2 começou a ser vendido no mercado cinza custava 8.000 yuans (R$ 2.316,80). Demorou duas semanas para baixar a 3.000 yuans (R$ 868,80).

"Eles estão mais dispostos a esperar os preços caírem ou até mesmo pelo lançamento oficial", disse Jinpeng.

A procura morna pelo novo iPad contrasta com os lançamentos anteriores. Em janeiro, a Apple suspendeu a venda de iPhones em suas próprias lojas no dia do lançamento oficial. Justificou dizendo que vendedores do mercado negro esgotaram o estoque de aparelhos.

Como a suspensão acabou em confusão, a Apple chegou a fechar as portas de algumas lojas do país mais cedo.

A consultoria IDC aposta que a forte demanda levará o mercado de tablets a crescer 21% neste ano, atingindo 106,1 milhões de aparelhos.

Desses, 7,23 milhões só na China. No ano passado foram 5,83 milhões -70% de iPads.

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