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Bilheterias de cinema crescem 7% em 2011

EUA registram declínio; China já é o 3º mercado

RODRIGO SALEM
DE SÃO PAULO

Os cinemas brasileiros alcançaram inédito R$ 1,4 bilhão de renda em 2011. Mas relatório divulgado na quinta-feira pela Motion Picture Association of America revelou que o país ainda está longe dos países mais lucrativos.

O estudo da associação -que representa os grande estúdios de cinema do mundo- confirmou o declínio da bilheteria americana em 4% em relação ao ano passado.

Somando a renda dos cinemas dos Estados Unidos e do Canadá, chegou-se ao número de US$ 10,2 bilhões. Até os filmes em 3D sofreram queda, de US$ 400 milhões, grande parte pela ausência de um fenômeno do porte de "Avatar" em cartaz.

A boa notícia, como já se anunciava, veio do mercado internacional. Se não contarmos com os números em baixa da América do Norte, a indústria global teve um aumento de 7% em relação a 2010, alcançando a marca dos US$ 22,4 bilhões.

Há cinco anos que o mercado internacional de cinema aponta crescimento. Com a recessão americana e o bom momento dos países emergentes, Hollywood cada vez mais olha para fora de suas fronteiras.

CINEMA CHINÊS

O mercado mais sedutor é o chinês, que cresceu nada menos que 35% em 2011. Com US$ 2 bilhões de renda, os chineses agora estão atrás apenas de Estados Unidos e Japão (US$ 2,3 bilhões).

Até 2015, a China terá mais 7.000 novas salas de exibição e deverá alcançar os US$ 5 bilhões em vendas de ingressos, mas os executivos esperam virar o segundo mercado antes disso. Um dos maiores empecilhos é o limite de filmes estrangeiros que podem ser exibidos nos cinemas do país.

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