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Gol corta voos depois de prejuízo de R$ 710 mi Empresa eliminará até cem voos diários, sobretudo à noite, e vai demitir pilotos DE SÃO PAULOA Gol reduziu sua oferta de voos diários na tentativa de estancar o prejuízo na sua operação. Serão eliminados de 80 a 100 voos, de uma malha que contempla de 1.100 a 1.150 voos diários. A empresa encerrou 2011 com prejuízo de R$ 710,4 milhões. No ano anterior, a Gol lucrou R$ 214,2 milhões. De acordo com o presidente da companhia, Constantino de Oliveira Júnior, nenhum destino deixará de ser atendido. "Estamos cortando horários de menor demanda, sobretudo voos noturnos." A empresa parou de vender assentos para os voos a serem interrompidos "faz alguns meses". O recente aumento no preço de passagens para compensar a alta dos custos operacionais - que subiram 41% no trimestre - gerou impacto na demanda, afirmou o presidente da Gol. "O mercado hoje não tem o mesmo nível de estímulo e há uma dificuldade de repassar os custos para o preço das passagens", diz ele. "A redução da oferta é uma forma de minimizar o impacto negativo [da alta de preços] sobre a demanda." A empresa não revela quantos funcionários serão demitidos para adequar a companhia à oferta menor de voos. Foi lançado um programa de demissão voluntária e, a depender da adesão, a empresa vai realizar demissões. Ele não revela quantos postos serão eliminados. A Folha apurou que o plano é demitir 120 pilotos, de um quadro de cerca de 1.800. Enquanto reduz a oferta no mercado doméstico, a companhia se prepara para inaugurar, em julho, voos para Miami. "Voar hoje para os EUA é mais rentável do que internamente", diz Constantino Júnior. "Nada mudou no nosso modelo de negócios. Seguimos com a frota padronizada." Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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