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CSN prevê aumento na cotação do aço no país em 2012 Diretor da companhia afirma que demanda maior de todos os segmentos abre espaço para alta de 5% a 10% DA REUTERSA Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) vê espaço para aumentos nos preços de aço no Brasil neste ano, segundo afirmou ontem o diretor comercial da empresa, Luis Fernando Martinez. Para o executivo, uma alta variaria de 5% a 10%. "A gente sente em todos os segmentos, sem exceção [uma demanda maior], desde construção civil, linha branca, setor automotivo (...). A gente imagina que teria espaço para recuperação de preços da ordem de 5% a 10%", disse Martinez a analistas, em teleconferência. A afirmação ocorreu após divulgação do resultado da CSN no quarto trimestre de 2011, acima da expectativa do mercado, encerrando o período com lucro líquido de R$ 817 milhões, alta de 81% sobre o ano anterior. Segundo o diretor da CSN, a empresa considera que a recuperação de preços pode ocorrer num cenário de maior demanda do mercado interno, dólar no patamar de R$ 1,85 e aprovação no Senado da uniformização do ICMS entre os Estados para encerrar a chamada "guerra dos portos", que tem incentivado a entrada de importações. O executivo acrescentou que atualmente a diferença de preços entre o aço importado e o produzido no país é de até 5% para o laminado a quente, de 3% a 6% para o laminado a frio e de 10% para laminados zincados. A avaliação de Martinez contrasta com a avaliação feita pela rival Usiminas, no início do mês, de que os preços de aço devem se manter estáveis no mercado interno. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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