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Mudou o debate ambiental, afirma a empresa

DE SÃO PAULO

Alvo de ambientalistas nos últimos 15 anos, a Monsanto vê avanços na relação entre a empresa e os grupos contrários ao cultivo de transgênicos.

"A minha sensação é que a conversa mudou", diz Hugh Grant, presidente mundial da empresa.

Para ele, a maior preocupação com o uso da água e com o fim do desmatamento despertou um debate mais maduro.

"A solução para duplicar a produção de alimentos na mesma área, nos próximos 20 anos, está na discussão entre ONGs, empresas e agências governamentais", afirma.

Há 15 anos, diz, esses grupos se viam como adversários. "Hoje estou otimista porque existe uma nova geração interessada em encontrar um espaço de colaboração."

A preocupação com o uso da água também fará com que o debate sobre o plantio esquente na Europa, que proíbe o cultivo, mas importa transgênicos.

Grant classifica essa posição como "contraditória" e vê a adesão do continente no futuro.

"Mas não há nada que uma empresa possa fazer para influenciá-los. Os cientistas e os políticos europeus têm de tomar essa decisão por conta própria", afirma.

Para ele, a abertura da China também virá com o tempo. "Eles não plantam transgênicos, mas estão fazendo pesquisa de classe mundial. Como a China está muito focada em produtividade, eu imagino que em algum momento o cultivo seja autorizado", diz.

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