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Análise

Processo desafia gerenciamento dos riscos das organizações

VALDIR JORGE MOMPEAN
ESPECIAL PARA A FOLHA

A administração fiscal vem se tornando um grande desafio na capacidade de gerenciamento de empresas.

Além da alta carga tributária, da burocracia e das muitas atualizações legais do setor, observa-se a adoção de mecanismos que, aos poucos, transferem ao contribuinte atribuições de órgãos da administração fazendária.

Isso ocorre sob a alegação de desoneração da máquina pública e se materializa por meio de ferramentas eletrônicas como o Sped (Sistema Público de Escrituração Digital).

O fisco se tornou assim mais eficaz em termos de arrecadação. Mas esse processo exigiu mais controle interno da empresa e forçou uma estrutura com mais recursos, humanos e tecnológicos, para o planejamento tributário.

O desafio é ainda maior em razão da falta de mão de obra especializada e do aumento dos gastos com salários para manter bons profissionais.

Além de gerar mais custo, a complexa administração fiscal caminha para tornar o gerenciamento de riscos das empresas brasileiras tarefa para Hércules. Isso pode resultar em maior vulnerabilidade organizacional.

VALDIR JORGE MOMPEAN, 45, é presidente da Abracont (Associação Brasileira dos Contabilistas) e professor de contabilidade e finanças da Fundação Santo André.

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