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Brasileiros lideram lista de executivos latino-americanos Ranking de revista especializada indica 26 presidentes-executivos de empresas do Brasil entre os 50 melhores Classificação leva em conta valorização de 197 companhias, de sete países da região, entre 1995 a 2009
Um ranking elaborado pela revista americana "Harvard Business Review", especializada em administração e negócios, mostrou 26 brasileiros entre os 50 CEOs (presidentes-executivos) de melhor desempenho da América Latina entre 1995 e 2009. É a primeira vez que a publicação faz um levantamento com líderes empresariais da região. O primeiro estudo do gênero, que avaliou os melhores do mundo, foi publicado em janeiro de 2010. Na lista latino-americana, o Brasil é o país com o maior número de líderes indicados; o México é o segundo, com dez profissionais -os demais são de Chile, Colômbia, Venezuela, Peru e Argentina. Na primeira posição está Maurício Botelho, que comandou a Embraer entre 1995 e 2007. Em seguida vêm Roger Agnelli, ex-Vale, Benjamin Steinbruch, da CSN, e Manoel Arlindo Zaroni Torres, da Tractebel Energia, e Miguel Gomes Sarmiento Gutierrez, das Lojas Americanas -todos brasileiros. Entre os dez melhores, há no total oito nascidos no Brasil, dois mexicanos e um argentino (são 11 porque houve empate na sexta posição). Executivos de empresas de bens de consumo dominam a lista, respondendo por 20% dos indicados. Nesse setor, alguns dos incluídos são José Galló, da Renner, e João Castro Neves, da Ambev. Segundo a revista, os melhores "CEOs" da América Latina tiveram um desempenho superior ao de colegas de outras partes do mundo. Em média, eles garantiram um retorno total ao acionista de 1.440% (descontados efeitos cambiais) no cargo, durante o período. No ranking mundial elaborado pela revista americana, o retorno gerado pelos presidentes-executivos foi de 997%. FORMAÇÃO ACADÊMICA Dos 50 profissionais com melhor desempenho, apenas 12 possuem MBA (especialização em administração de empresas). Entre os dez primeiros, apenas um. Segundo a revista, "diferentemente de outros países em desenvolvimento, como a Índia, na América Latina a formação acadêmica não parece importar tanto quanto ter raízes profundas na cultura e sociedade locais". Outra peculiaridade regional, de acordo com a publicação, é a existência de três tipos de líderes distintos: os formados por integrantes de empresas familiares, os que representam executivos independentes que trabalham em colaboração com famílias e, por fim, aqueles que dirigem antigas estatais. A Petrobras teve dois ex-presidentes indicados na lista: Henri Philippe Reichstul (1999-2001) e José Eduardo Dutra (2003-2005). Para a elaboração do ranking, foram considerados profissionais que assumiram a presidência de companhias abertas entre janeiro de 1995 e junho de 2009. O desempenho de cada um foi medido com base na valorização na Bolsa das companhias, em comparação com concorrentes do mesmo país. Foram avaliados 294 presidentes-executivos de 197 empresas de sete países. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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