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Mercado Aberto MARIA CRISTINA FRIAS - cristina.frias@uol.com.br Nova regra para sócio único chega a 4% de empresas criadas em SP no ano Três meses após entrar em vigor a lei que permite a criação de empresas individuais com responsabilidade limitada (as chamadas Eirelis), 2.087 companhias do modelo foram constituídas no Estado de São Paulo. O número representa 4,29% do total das empresas criadas no período, excluindo a categoria de microempreendores individuais. A lei da Eireli foi instituída pelo governo federal na tentativa de reduzir as companhias com sócios de "fachada". A vantagem para os empresários é que seus bens particulares não podem ser tomados para quitar débitos da companhia. Antes de a lei entrar em vigor, a Jucesp (Junta Comercial do Estado de São Paulo) não realizou uma pesquisa de mercado potencial. O presidente do órgão, José Constantino de Bastos Júnior, porém, afirma que um levantamento realizado entre agosto e setembro de 2011 apontou que apenas 14% das empresas do Estado têm capital superior ao piso exigido pela lei, de cem salários mínimos (cerca de R$ 62 mil). "É um mercado potencial pequeno", afirma o presidente da Jucesp. "A grande massa de empresas em São Paulo são de reduzido porte econômico e estrutural." A perspectiva, no entanto, é que o número de Eirelis aumente nos próximos meses. "O modelo ainda é recente e não foi muito divulgado", diz Bastos Júnior. A constituição de companhias dessa categoria aumentou de janeiro a março. No primeiro mês, surgiram 163 no Estado. Nos meses seguintes, foram 731 e 1.193. No Brasil, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná também estão entre os Estados onde mais empresas do modelo surgiram. - ROTATIVIDADE DE JOVENS Mais de 75% dos profissionais com até 30 anos não pretendem ficar nas empresas onde trabalham por mais de dois anos se não forem promovidos, segundo a Page Personnel, consultoria de recrutamento de profissionais até a primeira gerência. Para mais de 20%, a espera é de um ano. - chefia O número de contratações de altos executivos no início deste ano foi maior nos setores de bens de consumo (aumento de 24%), e serviços financeiros (de 14%), diz a empresa de recrutamento Fesa. Os setores de energia (alta de 11%), além de mineração e siderurgia juntos (11%) também se destacaram. Nas áreas, cresceram finanças (26%) e engenharia (20%). - Casa nova A SRCOM, umas das empresas que produzirão as cerimônias da Olimpíada de 2016, abriu escritório em São Paulo. - GASTOS NA BAGAGEM Os principais destinos turísticos escolhidos por brasileiros de alta renda, nos últimos dois anos, foram Argentina, França e EUA, segundo a Visa. Na fase de planejamento, em acomodação e passagens aéreas, gastam em média US$ 1.786, sendo 86% no cartão de crédito. Na fase de preparação, em vestuário e passagens domésticas, gastam a média de US$ 621 (63% no cartão). Durante a viagem, com refeições e entretenimento são US$ 2.101. - Consumidores do milênio Estudo realizado nos EUA aponta que consumidores entre 16 e 34 anos, da "geração do milênio", costumam buscar agilidade e conveniência na hora das compras. Eles preferem a eficiência a um ambiente amigável. Foram entrevistadas 5.000 pessoas, sendo 4.000 da geração do milênio. A pesquisa, feita pela consultoria BCG, apontou também a importância que o grupo dá a hábitos saudáveis e a temas ambientais e sociais. - FRANGO PAULISTA A rede KFC vai focar sua expansão neste ano em São Paulo e no Rio. A marca adotou o crescimento por franquias após passar para as mãos do grupo BFFC, o mesmo do Bob's. Os investimentos serão de cerca de R$ 20 milhões. Ainda neste ano, a rede vai inaugurar mais dez unidades em São Paulo. "Há lojas já abertas ou previstas em São Caetano, Santo André e São Bernardo. Estamos à procura de pontos na região metropolitana", diz o diretor do KFC no Brasil, Flavio Maia. O consumidor paulista tem tíquete de R$ 20. No Rio, são R$ 18. O carro-chefe da marca é o balde com pedaços de frango frito. Mas, no Brasil, a rede incluiu acompanhamentos como arroz e farofa para a demanda local. números
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700 - INTERESSE EUROPEU A Invitalia, agência do governo italiano voltada à atração de investimentos e ao desenvolvimento das empresas, veio pela primeira vez ao Brasil. O objetivo é encontrar parceiros locais e incentivar a troca de investimentos entre os dois países. Nos últimos sete anos, dos 43 grupos dos Brics (Brasil, Índia, Rússia e China) que investiram na Itália, três são brasileiros: JBS-Friboi, Romi e Banco do Brasil. Giuseppe Arcucci, diretor da agência, afirma que os setores prioritários são logística e infraestrutura, inclusive para turismo, e tecnologia. - Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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