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Prêmio para ação deve atrair minoritário

DE SÃO PAULO

Os investidores com ações de companhias que pretendem sair da Bolsa devem, em geral, optar por aderir às ofertas públicas, segundo especialistas consultados pela Folha.

Isso porque, na maioria das vezes, é oferecido um prêmio sobre o valor de mercado da ação. "O caminho mais apropriado é o da saída, pois o investidor pode não ter mercado para realizar a venda desses papéis no futuro", diz Eduardo Coutinho, professor de finanças do Ibmec.

A regulação brasileira exige a adesão mínima de dois terços dos acionistas que se habilitaram à oferta, para que seja efetivado o fechamento do capital.

Se esse quórum for atingido, os acionistas que não aderiram continuam sócios da companhia, agora de capital fechado.

"Se não aderir e a oferta se concretizar, ele se tornará sócio numa sociedade fechada, com uma participação pequena", afirma Coutinho.

O acionista minoritário também pode contestar o preço oferecido pela ação na oferta.

A quantia é apurada em um laudo elaborado por uma instituição financeira independente.

Caso não concordem com esse valor, no entanto, os acionistas podem pedir uma segunda análise, antes mesmo de se habilitarem à oferta.

É necessário que 10% dos donos de ações em circulação discordem para solicitar novo laudo.

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