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Telecomunicações Densidade de linhas telefônicas no Brasil atinge patamar dos EUA DE SÃO PAULO - A densidade de linhas telefônicas no Brasil atingiu pela primeira vez o patamar dos Estados Unidos em 2011, segundo a 23ª Pesquisa Anual de Recursos de Tecnologia da Informação, divulgada ontem pela Fundação Getulio Vargas (FGV). "Em telefonia, estamos nos padrões [de penetração] americanos", afirma o professor Fernando Meirelles, responsável pelo estudo, que diz existir 1,5 telefone por brasileiro. Além do empate, Estados Unidos e Brasil também estão acima da média mundial, de 1,08. Ocorre o mesmo para TVs e computadores (gabinetes, notebooks e tablets). O estudo também mede a utilização desses eletrônicos, pois são concorrentes na corrida da convergência digital. Mas os Estados Unidos estão à frente do Brasil na difusão desses aparelhos. Enquanto o Brasil tem um computador para cada duas pessoas, os EUA têm 1,14. Em TVs, o Brasil tem densidade de 86%; os EUA, 135%. "Não significa que Brasil e EUA são iguais em telecomunicações", afirma Eduardo Tude, presidente da consultoria Teleco. A densidade em telefones no Brasil é alta por dois motivos: os celulares pré-pagos e as tarifas de interconexão entre as operadoras, que estimulam os usuários a comprar mais de um chip para aproveitar os descontos e promoções de planos. Isso infla o número de celulares, pois um usuário pode ter mais de uma linha. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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