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Exército corre com obra no aeroporto de Guarulhos

Terraplenagem do pátio do terminal deve ser concluída antes do prazo

Consórcio vencedor de concessão vai ter mais tempo para preparar instalações para a Copa do Mundo de 2014

DIMMI AMORA
DE BRASÍLIA

Um ano após iniciada, 63% da obra de terraplenagem do pátio do terminal de passageiros 3 do aeroporto de Guarulhos (SP) já foi concluída, o dobro do previsto para o período pelo cronograma. Iniciada em maio de 2011, a obra é tocada pelo Exército.

"Se tudo correr bem, vamos entregar antes do prazo do convênio com a Infraero, que é dezembro de 2013", diz o general Joaquim Brandão, comandante do DEC (Departamento de Engenharia e Construção do Exército).

A Infraero prevê a conclusão das obras para setembro deste ano. Se isso ocorrer, o consórcio vencedor da concessão de Guarulhos ganhará mais tempo para realizar a etapa de concretagem do pátio. Essa obra era tida no mercado como um grande desafio para ter o terminal funcionando até a Copa de 2014, como previsto no contrato.

O comandante do DEC prefere cautela. Segundo Brandão, o projeto entrou numa etapa complexa, que só pode ser executada sem chuva.

No mês passado, foi encerrada a colocação da camada de pedra sobre a área de 310 mil metros quadrados que vai servir de pátio de manobra para os aviões. Agora, as empresas contratadas começaram a aplicar 397 mil metros cúbicos de terra para preparar a camada necessária para iniciar a concretagem.

INTERRUPÇÃO

Nessa camada, é preciso testar cada trecho terraplenado em laboratório para saber se ele atende às especificações. O trabalho tem de ser interrompido se chover.

Além da concretagem do pátio, o consórcio vencedor, liderado pela Invepar (empresa da Construtora OAS com fundos de pensão de bancos públicos), terá de construir o novo terminal de passageiros. Segundo o Brandão, a obra coordenada pelos militares foi planejada para não atrapalhar a do terminal.

O Exército ainda comemora a obra ter custado 30% menos que o projetado. Segundo Brandão, a licitação foi feita em dois pregões diferentes, um para o fornecimento de pedras e outro para os serviços de terraplenagem, este dividido em dois lotes.

A concorrência fez com que o preço caísse de R$ 417 milhões para R$ 290 milhões, segundo o Exército.

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