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Qualcomm vai instalar centro de pesquisa para tablets em SP Gigante dos semicondutores também criará laboratório de apps HELTON SIMÕES GOMESCOLABORAÇÃO PARA A FOLHA A Qualcomm implantará até o fim do ano um centro de pesquisa e desenvolvimento que produzirá tecnologia para tablets, em São Paulo. A iniciativa faz parte de um plano para massificar a banda larga a partir de smartphones e tablets, formalizado ontem pela Qualcomm e o Ministério das Comunicações. Segundo a pasta, 80% dos celulares vendidos são de segunda geração. "Escolhemos o Brasil porque em 2015 mais de 50% dos smartphones estarão em mercados emergentes", disse Rafael Steinhauser, presidente da Qualcomm para a América Latina. Junto do centro, vai ser implantado um laboratório para auxiliar desenvolvedores brasileiros na produção e na rentabilização de aplicativos. Também vai ajudar a indústria de eletroeletrônicos a impulsionar a fabricação de novos produtos a partir de chipsets (conjunto de semicondutores), auxiliar as universidades brasileiras no intercâmbio, por meio do programa Brasil sem Fronteiras, e na formação de engenheiros em telecomunicações. Segundo analistas ouvidos pela Folha, a vinda pode ajudar a suprir a deficiência brasileira na produção de semicondutores. "A pesquisa é parte de maior valor agregado da produção", diz Bruno Arrial, da Frost & Sullivan Segundo o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, o Brasil tem uma grande projetista de semicondutores, a Freescale, e 21 empresas e centros de desenvolvimentos menores, como o Ceitec e a Semp Toshiba. Enquanto a importação de chips é de US$ 5 bilhões, a produção interna não chega a US$ 300 milhões. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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