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Celular faz latinos mandarem mais dinheiro dos EUA para casa

Remessas foram de US$ 69,3 bi em 2011, 8% mais que em 2010

LUCIANA COELHO
DE WASHINGTON

O acesso a transferências pela internet e sobretudo por celular foi um fator determinante para que remessas de imigrantes latino-americanos em 2011 voltassem ao nível pré-crise global nos EUA.

O crescimento foi de 8% sobre o ano anterior, mostra estudo do Inter-American Dialogue divulgado ontem.

A mudança no perfil migratório nos últimos anos, com mais mulheres com nível superior, também pesou -as remessas do grupo são quase 7% maiores do que as demais.

Já as transações pela internet superam em cerca de 30% as feitas em bancos e casas especializadas, afirmou o autor, Manuel Orozco.

Os imigrantes latino-americanos enviaram estimados US$ 69,3 bilhões a seus países de origem em 2011, após as remessas caírem a US$ 62 bilhões em 2009 e patinarem no ano seguinte.

Nove países tiveram dados detalhados, mas o Brasil não está entre eles. Segundo Orozco, os dados oficiais, fornecidos pelo Banco do Brasil, são muito baixos, em torno de US$ 2 bilhões.

Isso indica que parte significativa das remessas ainda ocorre por canais escusos, apesar da coibição a doleiros nos últimos anos.

O México (US$ 22,7 bilhões) tem a maior remessa, seguido da Guatemala (US$ 4,4 bilhões).

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