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Juros imobiliários não devem cair logo, afirmam construtoras DE SÃO PAULOA mudança das regras de remuneração da poupança, fonte da maior parte dos recursos usados para empréstimos no segmento imobiliário, não deve levar a uma redução significativa dos juros dos financiamentos de imóveis no curto prazo. A avaliação é de Claudio Bernardes, presidente do Secovi-SP, que representa as construtoras. "Haverá, durante algum tempo, boa parte dos recursos da poupança rendendo às taxas atuais." A remuneração da poupança só passará a ser menor quando o juro básico (a taxa Selic) cair mais, o que deve ocorrer no fim do mês. Além disso, as normas somente se aplicam exclusivamente aos novos depósitos. Os saques que venham a ser realizados sairão primeiro desse "dinheiro novo", com menor rentabilidade. Vai permanecer em caixa, para financiamento imobiliário, o "dinheiro mais caro", com o que as cadernetas rendem atualmente. "A partir do momento em que esse cenário mude e o custo para as instituições financeiras diminua, o juro ao consumidor deve acompanhar a queda", diz Bernardes. "Por enquanto, até pela concorrência entre os bancos, pode haver espaço para alguma pequena redução de taxas. Um impacto mais expressivo, no entanto, somente vai ocorrer a médio prazo", afirma o presidente do Secovi-SP. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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