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Artesãs da Rocinha inauguram sua 1ª loja em shopping de luxo no Rio

Alexandre Durão/Folhapress
A socióloga Maria Tereza Leal, fundadora da Coopa-Roca, com artesãs da Rocinha que produzem as peças da marca
A socióloga Maria Tereza Leal, fundadora da Coopa-Roca, com artesãs da Rocinha que produzem as peças da marca

LUIZA SOUTO
DO RIO

Depois de 31 anos produzindo peças de artesanato para outras marcas e de se unir a importantes nomes do mundo da moda, como os estilistas Carlos Miele e Christian Lacroix, a Cooperativa de Trabalho Artesanal e de Costura da Rocinha inaugura hoje sua primeira loja.

Localizada no alto da maior favela da América Latina, pacificada desde novembro de 2011, a Coopa-Roca abrirá as portas no shopping Fashion Mall, em São Conrado, zona sul carioca.

"Sentimos necessidade de vender para o grande público", afirmou à Folha a fundadora do projeto, Maria Teresa Leal, 54.

A loja das costureiras da Rocinha será vizinha de grife como Maria Bonita e Constança Basto. O shopping tem também lojas da Daslu, Cris Barros, Alexandre Herchcovitch e um dos restaurantes do francês Claude Troisgros.

Nas prateleiras, que ontem ainda estavam sendo organizadas, haverá em torno de mil produtos, entre objetos de decoração, vestuário feminino e acessórios.

"Não são produtos de consumo de massa porque é tudo artesanal, mas não é porque está no Fashion Mall que a gente vai 'tirar o couro' dos clientes", disse Maria Teresa.

A cooperativa conta hoje com cerca de cem artesãs, todas moradoras da favela. Elas produzem as peças em suas próprias casas e faturam entre R$ 100 e R$ 1.000 por mês.

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