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Um megaporto no paraíso

Outro grande plano para a região de São Sebastião, no litoral norte de SP, é a construção de um complexo industrial e portuário, ao custo de R$ 2,5 bi

JOSÉ ERNESTO CREDENDIO
DE BRASÍLIA

A Petrobras retomou o projeto de ampliação da capacidade de atracação de petroleiros no Terminal Marítimo Almirante Barroso (Tebar), em São Sebastião (SP).

A obra, que começou a ser estudada em 2007, é estimada em R$ 250 milhões.

A Transpetro, após anos, decidiu instalar a nova estrutura, de 1,7 km, na parte norte do canal, em frente a Ilhabela, e começou a discutir o impacto do projeto com órgãos ambientais.

Esse é o segundo grande projeto para a área. A estatal que controla o porto de São Sebastião negocia com o Ibama a licença ambiental para a construção de um complexo industrial e portuário que poderá elevar a movimentação anual das atuais 660 mil toneladas para 27 milhões de toneladas por ano.

Além de indústrias, o complexo pode ter também um terminal de contêineres que poderá avançar sobre o mar. O megaprojeto tem custo estimado de R$ 2,5 bilhões.

SUPERPETROLEIROS

No caso da Transpetro, a previsão é construir dois novos berços de atracação para receber superpetroleiros de 170 mil toneladas.

Metade do petróleo consumido no país passa pela estrutura do Tebar. O terminal também é responsável por escoar derivados (diesel, nafta, gasolina e querosene de aviação) para o Brasil e o exterior.

Pelo projeto, haverá também um novo píer de rebocadores, a ser construído em estrutura independente, junto à ponte de acesso projetada para permitir o trânsito de veículos até os petroleiros.

Segundo a Petrobras, a expansão vai aumentar a confiabilidade de suprimento nas refinarias e é fundamental para os novos campos de exploração do Sudeste. Há perspectiva de aumento da capacidade das refinarias.

O plano é permitir que a ampliação possa levar o Brasil a se tornar líder do mercado de petróleo e derivados na América Latina, conforme previsão da Petrobras.

O estudo de impacto apresentado pela Petrobras relativiza os possíveis efeitos negativos na navegação no canal, que, além do porto, abriga também a balsa da Dersa para Ilhabela e uma das principais áreas de esportes náuticos no Brasil.

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