Santander e Itaú reduzem taxa e valor para aplicar em fundos

Os bancos Itaú e Santander anunciaram a diminuição das taxas de administração de fundos de investimento e do valor mínimo exigido para aplicações, acompanhando os cortes feitos pela Caixa Econômica Federal, pelo Banco do Brasil e pelo Bradesco.

No Santander, as reduções passaram a valer ontem para novos e antigos investidores.

O banco reduziu as taxas de administração anuais de três fundos de investimento: o Extra Plus DI (de 3% para 2%), o Recompensa Max (de 1,9% para 1%) e o Fundo Liquidez Simples (de 3% para 2,5%).

Quatro dos fundos oferecidos pelos bancos terão a aplicação mínima reduzida. O valor cairá de R$ 1.000 para R$ 100 em três fundos, chegando a R$ 1 no TOP RF.

No Itaú, as taxas serão reduzidas a partir do dia 1º de junho e valerão para novos e antigos clientes.

A taxa de administração do Uniclass DI passará de 2,3% ao ano para 2%. Já a dos fundos Uniclass Renda Fixa e Maxi DI terão taxa de 1,60% ante o 1,75% anterior.

O valor mínimo para aplicação, no caso do fundo Super DI, será de R$ 100, uma redução de 80%.

Outros fundos tiveram cortes que variam de 33% a 55%.

Por meio de nota, o presidente do Santander Brasil, Marcial Portela, justificou as medidas como uma "forma de estimular o crescimento do país".

O diretor-executivo de Produtos de Investimento do Itaú, Osvaldo Nascimento, disse que o banco já tinha taxas administrativas mais vantajosas.

"A nossa taxa administrativa média é de 1,15%", ou seja, nós já éramos competitivos antes da redução da Selic e dos bancos", disse.

A redução nas taxas de administração dos fundos é parte de uma ação iniciada pelos bancos púbicos para diminuir os custos financeiros do consumidor e para tornar essas aplicações mais competitivas em relação ao rendimento da poupança.