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Cafeicultor segura o estoque para forçar uma alta de preço

Edson Silva/Folhapress
Classificador de café recolhe amostra em armazém da Cooparaiso, no sul de Minas Gerais
Classificador de café recolhe amostra em armazém da Cooparaiso, no sul de Minas Gerais

JOÃO ALBERTO PEDRINI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA,
DE RIBEIRÃO PRETO

Produtores de café do sul mineiro, do Espírito Santo e da região de Franca (SP) estão segurando os estoques para forçar alta no preço.

Eles reclamam que a saca de 60 kg, vendida hoje entre R$ 400 e R$ 405, deveria sair por pelo menos R$ 450 para bancar os custos de produção e os ganhos do cafeicultor.

O agravamento da crise na Europa e a variação cambial são os motivos apontados para os preços baixos, segundo Gilson de Sousa, responsável pela comercialização da Cooperativa Regional dos Cafeicultores de São Sebastião do Paraíso (Cooparaíso), que representa 72 cidades de Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo, com produção de 5 milhões de sacas/ano.

Em 2011, de agosto a outubro, a saca chegou a valer entre R$ 530 e R$ 550.

A Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas (Cocapec), que representa 13 cidades da região de Franca e do sul de Minas, diz que seus associados aguardam uma recuperação do preço da saca.

Eles produzem cerca de 1,1 milhão de sacas ao ano, segundo o gerente da cooperativa, Anselmo de Paula.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou na semana passada sua segunda estimativa para a safra 2012 de café no país: 50,54 milhões de sacas (60 kg).

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