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Gol sentirá efeito da alta do dólar, diz diretor

Querosene de aviação atingiu 40% do custo total da companhia no primeiro trimestre

PEDRO SOARES
DO RIO

Com 55% dos custos vinculados à cotação da moeda norte-americana, a Gol sentirá os reflexos da recente alta do dólar, segundo o diretor financeiro da companhia aérea, Edmar Prado Lopes.

Para Lopes, o impacto só não será mais expressivo porque o preço do petróleo caiu e compensou parcialmente o repique do câmbio e a pressão sobre os preços do combustível de aviação.

Vendido pela Petrobras, o querosene de aviação é reajustado mensalmente e segue o preço do petróleo e a cotação do dólar -é comercializado em reais, mas sua referência é o mercado externo.

Lopes disse que o combustível atingiu, no primeiro trimestre, o recorde de 40% do custo total da Gol, o que levou a companhia a "ajustes".

Diante de despesas maiores, a Gol cortou cerca de 1.200 empregos e passou a operar seus Boeings 737-700.

O diretor disse que as demissões "já são suficientes" e não há no horizonte próximo previsão de novos cortes.

A Gol prevê reduzir em 2% a oferta de voos da empresa para elevar a ocupação das aeronaves (menos ociosidade) e melhorar resultados.

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