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A pedido do governo, Cumbica vai ganhar um 'banho de loja'

Troca de placas de sinalização será uma das primeiras medidas após assinatura do contrato de concessão

Para dar a impressão de melhoria, governo pediu atenção a detalhes, como a limpeza de banheiros

MARIANA BARBOSA
RICARDO GALLO
DE SÃO PAULO

O aeroporto de Guarulhos deve ganhar um "banho de loja" a partir da assinatura do contrato de concessão, prevista para a próxima semana.

Para que os passageiros tenham a percepção de melhoria imediata, o governo pediu aos concessionários que se preocupem com detalhes: manter banheiros limpos, gerenciar filas e inibir a presença de ambulantes.

"Não há mágica", diz o secretário-executivo da SAC, Cleverson Aroeira. "As melhorias virão com o tempo."

Uma das primeiras medidas a serem adotadas pela Invepar, sócia do consórcio que vai administrar Guarulhos, ao lado da sul-africana Acsa, é trocar placas de sinalização, que não evoluíram desde a inauguração, em 1985. As novas serão pretas com fundo amarelo, seguindo padrão internacional.

Melhorias mais expressivas não devem acontecer antes de seis meses, quando termina a passagem do bastão da Infraero.

Nesse período de transição, a empresa deve focar o detalhamento do projeto de engenharia e arquitetura do novo terminal -que abrigará voos internacionais e está orçado em R$ 1 bilhão.

A Folha apurou que ele terá a assinatura do escritório de arquitetura espanhol Typsa, responsável pelos projetos de ampliação dos aeroportos de Lima e Barcelona.

Esse será o quarto projeto para o terceiro terminal. Desde 1996, a Infraero gastou R$ 30 milhões em projetos que não saíram do papel.

Apesar de estar ainda em elaboração, os conceitos gerais já foram definidos.

A Folha apurou que o terminal terá a forma de um C virado para pista e funcionará de forma centralizada -conceito distinto do dos terminais 1 e 2.

A área central vai concentrar o processamento de passageiros (check-in, imigração, restituição de bagagem), além de restaurantes e lojas.

COPA

As primeiras duas fases adicionarão uma capacidade de 22 milhões de passageiros ao ano até a Copa de 2014.

Após o Mundial, o terminal ganhará uma terceira "perna" para acesso aos aviões, aumentando sua capacidade em 10 milhões. A ligação da área central para essa terceira extensão se dará por meio de uma passagem subterrânea, que abrigará lojas.

Estão previstos ainda dois prédios de estacionamento para carros, com capacidade para 5.000 vagas cada um.

A Invepar afirmou que não comentaria o projeto antes da assinatura do contrato.

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