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Comida orgânica atrai pela saúde e repele pelo preço

Alimentos sem agrotóxicos e com cuidado maior na produção ainda têm preço restritivo

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Durante uma hora, a prateleira voltada para produtos orgânicos em um supermercado de São Paulo não sofre nenhuma baixa. Algumas pessoas passam e conferem os preços. E fogem.

A diferença é grande. Para fazer uma salada com 100 g de cenoura, 600 g de chuchu, 500 g de tomate, 100 g de milho e 150 g de alface, quem optar por orgânicos gastará R$ 21,37. Se comprar produtos convencionais, pode gastar R$ 7,08.

O preço dos alimentos chega a ser seis vezes maior, como no caso do chuchu, vendido por R$ 5,19 a cada 600 g pela Taeq, do ramo orgânico, ante R$ 0,80 cobrado por uma marca comum.

A fisioterapeuta Dione Tahara, 44, diz que gostaria de comprar produtos orgânicos por serem mais saudáveis. "Se pelo menos não fossem tão caros..."

A única consumidora em quase uma hora e meia, a psicanalista Maria, 60, diz que mantém o hábito há cerca de 20 anos. Para ela, que não informou o sobrenome, o maior preço é compensado pelo ganho em saúde.

(MARCELO ALMEIDA)

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