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Gasto de anunciantes cresce 20% em 2011

Investimento dos 300 maiores compradores de espaço publicitário no país foi de R$ 19,3 bilhões no ano passado

Casas Bahia mantêm liderança, com R$ 1,27 bilhão, mas a vice-líder Unilever tem crescimento maior

MARIANA BARBOSA
DE SÃO PAULO

Os 300 maiores anunciantes do país investiram quase 20% mais em publicidade no ano passado, totalizando R$ 19,3 bilhões.

As Casas Bahia seguem na liderança desde 2003, tendo investido R$ 1,27 bilhão em compra de espaços publicitários no ano passado, 3% mais do que no ano anterior.

A verba da vice-líder Unilever (Omo, Dove), que também ocupa o mesmo posto há nove anos, cresceu de forma mais agressiva (25%) e chegou a quase R$ 1 bilhão.

As outras multinacionais que concorrem no mercado de bens de consumo de higiene e limpeza crescem em ritmo similar.

Procter & Gamble (Pampers, Gillette), que até 2009 era o 24º da lista, alcançou a sétima colocação, logo abaixo da Reckitt Benckiser (linha Veja de produtos de limpeza), que subiu uma posição.

Os dados fazem parte do ranking dos 300 maiores anunciantes do país elaborado pelo grupo Meio & Mensagem a partir do cruzamento de dois estudos, o Projeto Inter-Meios e o Ibope Monitor.

São analisados os investimentos em TV aberta e por assinatura, rádio, revista, jornal, cinema, internet e mídia exterior. Não entram na conta gastos com merchandising inserido em programas de TV e links patrocinados.

BANCOS

Entre os bancos, apenas os públicos (Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal) tiveram aumento de publicidade no ano passado.

O destaque foi para o Banco do Brasil, cuja verba cresceu 27%.

Embora o gasto publicitário da Caixa Econômica Federal tenha aumentado apenas 2%, sua subsidiária Caixa Capitalização quadruplicou os investimentos, para R$ 202,9 milhões.

Em contrapartida, os quatro maiores anunciantes entre os bancos privados cortaram verba: Bradesco reduziu 11%, Itaú, 6%, HSBC, 5%, e Santander, 23%.

MONTADORAS

Entre as montadoras, a mais agressiva foi a Nissan. A montadora saltou da 70ª para a 49ª posição, com alta de 76% nos gastos.

A única montadora a reduzir o orçamento publicitário foi a Hyundai Caoa (24%).

No entanto, a queda foi compensada pela rede de concessionárias Caoa, que expandiu a verba publicitária em mais de quatro vezes, para R$ 76,3 milhões.

CERVEJA

No mercado de cervejas, a Petrópolis, que na semana passada foi alvo de investigação de sonegação fiscal, aumentou em 50% a verba publicitária e passou da nona para a quarta posição.

Ficou uma posição atrás da Ambev, que praticamente manteve o mesmo investimento do ano anterior (alta de 2%).

Terceira no ranking na venda de cerveja, a Schincariol reduziu em 7% sua verba publicitária em um ano marcado pela venda do controle para a japonesa Kirin, em meio a uma disputa societária familiar.

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