Índice geral Mercado
Mercado
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Bússola

Mande sua pergunta para coluna duvidainvest@uol.com.br / twitter: @folha_mercado

Vou aplicar na Bolsa; compro as ações de uma só vez ou aos poucos?

C.S.E., de Criciúma (SC)

RESPOSTA DO PROFESSOR DO INSPER RICARDO MOLLO - Apesar de estarmos passando por uma crise mundial, o que vem se refletindo negativamente no resultado das Bolsas, os investimentos em ações têm despertado a atenção de muitos brasileiros em razão do seu potencial de retorno e da sua capacidade de diversificação.

Contudo, antes de começarmos a investir, devemos refletir sobre as razões pelas quais alguém deve aplicar em Bolsa e se é a opção adequada para o perfil daquele investidor.

Ações apresentam mais riscos do que os títulos de renda fixa. Há potencial de perder o que investimos.

Mesmo existindo boas oportunidades de ganho rápido, a estratégia em Bolsa deve ser de longo prazo, o que tende a minimizar riscos, mesmo ao custo de perdas momentâneas.

O valor das ações varia de acordo com o seu potencial de gerar resultados no futuro. Quando as compramos, apostamos que a empresa se manterá competitiva ao longo do tempo e potencialmente distribuirá proventos para os seus acionistas.

Para tomar decisões mais consistentes, todo investidor precisa buscar informações sobre as companhias nas quais pretende aplicar.

Quem investe em ações simplesmente porque tem um sentimento de que elas vão subir está teoricamente jogando com a sorte.

Não se deve contar com a sorte na Bolsa, mas, sim, com decisões baseadas nos fundamentos que mostram o potencial das companhias de gerar resultados futuros.

Não há como prever qual o melhor momento para comprar ações. As oportunidades aparecem sempre.

Portanto, é necessário pesquisar periodicamente se há ações com preços atraentes.

Com a queda atual da Bolsa, as oportunidades estão mais evidentes, porém lembre que os riscos também estão proporcionalmente maiores.

-

ESTUDOS

Tenho 28 anos e vou investir para pagar a faculdade do meu filho. Estou com R$ 2.000 na poupança e vou colocar cerca de R$ 500 por mês. Qual é a melhor opção de investimento?

G.L., de Votuporanga (SP)

RESPOSTA - As despesas com estudos dos filhos têm aumentado muito. Portanto, é imprescindível começar a poupar o mais cedo possível para essa função.

Quanto mais perto você estiver de utilizar os recursos para os estudos de seus filhos, menos risco deve assumir.

Se você é jovem, seu filho ainda é uma criança e você já começou a guardar recursos para ele estudar, pode assumir certos riscos nos investimentos. Caso contrário, opte pela renda fixa, que é mais segura.

É prudente, contudo, comparar as aplicações com a poupança, já que sobre o rendimento desta não há incidência de IR.

APOSENTADORIA

Investir em ações é uma boa ideia para garantir a aposentadoria?

R.V.A., de São Paulo (SP)

RESPOSTA - Ações são uma boa alternativa para diversificar riscos e, em especial, para potencializar resultados.

Por outro lado, são investimentos para quem pode correr risco, ou seja, pode investir no longo prazo e tem capacidade de repor possíveis perdas no curto prazo.

Pessoas mais jovens e em fase de acumulação de reservas têm maior disponibilidade de investir em Bolsa do que pessoas em fase de aposentadoria.

Apesar de ações pagarem dividendos regularmente, o que pode ser visto como uma forma de complemento de aposentadoria, há sempre o risco de as empresas de seu portfólio não produzirem lucros e, por consequência, não pagarem dividendos. Assim, é sempre prudente diversificar.

Eu invisto em

Emicida, músico

"Eu mesmo cuido de todos os meus investimentos com meu gerente. Estou estudando melhor o mercado de imóveis e parece uma alternativa bem interessante, mas procuro diversificar sempre, seja em poupança, CDB ou previdência privada"

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.