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Especialistas apoiam união na aviação regional Preço de passagem pode cair, dizem especialistas
DE SÃO PAULO ELIDA OLIVEIRA RIBEIRÃO PRETO Uma dezena de empresas regionais fechou as portas nos últimos anos: Air Minas, No Ar, TAF, Team, Puma e Rico, entre outras. Quem não foi comprada, como a Pantanal, adquirida pela TAM, e agora a Trip, em processo de fusão com a Azul, parou de voar. "As empresas menores são mais vulneráveis e não aguentam prejuízo por muito tempo", diz o professor de transporte aéreo Elton Fernandes, da Coppe/UFRJ. "A consolidação é um movimento natural, questão de sobrevivência com o combustível acima de US$ 100." A Trip e a Passaredo conseguiram se destacar com uma estratégia de modernização de frota e alianças estratégicas com TAM e Gol. Mas mesmo a Trip, maior empresa regional da América Latina, estava havia meses em busca de um sócio. Tentou vender uma participação de 30% para a TAM, mas, como o negócio não foi adiante, uniu-se à Azul. Para Cleveland Prates, da FGV e ex-conselheiro do Cade, a consolidação na aviação regional é benéfica ao consumidor na medida em que trás ganhos de eficiência. Mais eficiência, diz, permite cobrar menos, o que estimula a demanda. "A TAM também começou como regional. Uma empresa forte tem mais chance de fazer frente às não regionais." A falta de concorrência no setor é mais prejudicial em aeroportos que operam no limite de capacidade, como Congonhas ou Brasília. "A falta de infraestrutura é uma barreira para a entrada de competidores. Onde não tem esse problema a entrada é fácil. Se há uma empresa operando sozinha e cobrando muito, aparece outra." PASSAREDO Quase dez anos após suspender as operações por problemas financeiros, a Passaredo, de Ribeirão Preto, vai expandir a frota em 86% com foco em rotas regionais. O investimento é estimado em US$ 450 milhões para a compra de 20 aeronaves ATR-72/600, de 70 lugares. A empresa também pretende incorporar, por meio de contratos de leasing, mais seis aeronaves, por R$ 130 milhões. A frota deve passar dos atuais 14 jatos Embraer ERJ-145 para 40 aeronaves em três anos. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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