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BB faz corte agressivo e se iguala à Caixa na habitação Atrasado no ramo imobiliário, banco quer saltar do 5º para o 2º lugar até 2015 Instituição premia cliente que fizer o pagamento em dia com juro 0,5 ponto menor em relação ao contrato TONI SCIARRETTADE SÃO PAULO O Banco do Brasil anunciou ontem um corte agressivo nos juros do financiamento imobiliário, que o coloca em condições e taxas praticamente iguais às oferecidas pela Caixa Econômica Federal, líder absoluta da habitação. Para imóveis de até R$ 500 mil, a taxa foi reduzida de 10% ao ano para 8,9% e pode cair para 8,4% se o cliente pagar em dia e para 7,9% se tiver conta-salário. São taxas que só a Caixa Econômica Federal, que tem 75% do financiamento imobiliário, pratica no país. A essas taxas soma-se a TR (Taxa Referencial), que está praticamente zerada. Segundo Alexandre Abreu, vice-presidente de varejo, o BB quer se tornar até 2015 o segundo maior banco no financiamento imobiliário brasileiro, segmento do crédito com maior potencial de crescimento nos próximos anos. Hoje, o BB tem R$ 8,6 bilhões em empréstimos habitacionais, a quinta posição, atrás de Caixa (R$ 164,6 bilhões), Itaú (R$ 21,4 bilhões), Santander (R$ 16 bilhões) e Bradesco (R$ 15,5 bilhões). Apesar de ser o maior banco brasileiro, o BB só entrou em 2008 no crédito imobiliário. Até então, o banco tinha a prerrogativa de destinar 65% dos recursos da poupança para o crédito agrícola, e não ao imobiliários, como os demais bancos. "Durante 200 anos, o BB não tinha crédito imobiliário na prateleira. Nada mais natural trazer essa operação para o BB, que tem a maior base de clientes do país. O empréstimo imobiliário é uma âncora para fidelizar o cliente, que fica com você durante 10, 20, 30 anos", disse Gueitiro Matsuo Genso, diretor de crédito imobiliário. PAGAMENTO EM DIA O novo desconto para pagamento em dia será informado por e-mail, SMS ou carta poucos dias antes do vencimento e será descontado no pagamento da prestação. Todas as novidades valem a partir de segunda-feira. As melhores condições serão dadas a novos financiamentos e a clientes que vierem de outros bancos. Se o cliente tiver conta-salário, a taxa pode cair de 8,4% para até 7,9%, mas clientes com financiamento já em curso não serão beneficiados pelas novas taxas e condições. Segundo o BB, um financiamento de R$ 240 mil em 25 anos pode ter uma economia de até R$ 2.272 no primeiro ano e de aproximadamente R$ 28 mil no período total. No caso de imóveis com valor acima de R$ 500 mil, a taxa caiu de 11% ao ano para 10% mais TR. Os juros podem cair para 9,5% se o cliente for pontual e para 9% se mantiver conta-salário no BB. Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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